Acompanhe os principais destaques da piscicultura e aquicultura no Brasil.
O Governo do Paraná celebrou um acordo judicial histórico, resolvendo um impasse de 20 anos envolvendo a Ferroeste, essencial para o escoamento do agronegócio e da indústria do estado. A questão judicial, que se arrastava desde 2007 referente ao uso de material rodante, foi solucionada através do Sistema de Conciliação da Justiça Federal da 4ª Região (SISTCON), com o compromisso do Estado em indenizar empresas e a permanência definitiva de 15 locomotivas e 62 vagões com a Ferroeste. Este desfecho afasta a insegurança jurídica, protege as exportações e importações e remove um entrave para a futura desestatização da Ferroeste, garantindo a continuidade de um serviço vital para a economia paranaense.
Um workshop promovido pela Biocamp em Cascavel reuniu especialistas para debater os avanços no estudo do microbioma e sua influência na sanidade intestinal, abordando tanto a avicultura quanto a aquicultura e outras áreas. Destaques do evento incluíram a discussão sobre o controle de fatores de risco que afetam a mucosa intestinal, a importância da escolha de cepas probióticas específicas e a aplicação inovadora em ovos férteis antes da incubação. A palestra de um especialista colombiano apresentou estudos práticos sobre a micropulverização de probióticos em ovos incubáveis, consolidando o evento como um marco para a Biocamp em pesquisa e inovação.
Representantes de cinco estados do Nordeste, incluindo a Bahia, assinaram na Fenagro 2025 dois termos de cooperação com o objetivo de impulsionar a agropecuária regional. Os acordos visam estabelecer governança para a Matopiba, a maior fronteira agrícola do país, e definir ações integradas para o SEALBA (Sergipe, Alagoas e Bahia), com foco inicial em citricultura e cadeia produtiva do leite. As iniciativas buscam o fortalecimento institucional, a adoção de novas tecnologias, a ampliação de mercados, o desenvolvimento socioprodutivo sustentável, a geração de emprego e renda, e a agregação de valor à produção.
O 1º Agrifirm Partners Workshop, realizado em Curitiba, reuniu 14 parceiros estratégicos sob o conceito "Cooperando Juntos" para aprofundar o relacionamento e promover a troca de informações sobre mercado, inovação e tendências no setor agropecuário. O evento buscou alinhar expectativas, fortalecer a colaboração técnica e comercial, e identificar oportunidades de evolução conjunta, com fornecedores apresentando inovações em ingredientes, matérias-primas, serviços e tecnologias focadas em eficiência, sustentabilidade, qualidade e melhoria de performance. A iniciativa, que contou com a participação multidisciplinar das áreas de técnica, qualidade, compras e marketing da Agrifirm, visa construir um ambiente propício para a discussão de desafios comuns e o desenvolvimento de soluções conjuntas, reforçando a estratégia da empresa de buscar alternativas que ampliem a competitividade e a adoção de práticas modernas. Os próximos passos incluem aprofundar análises técnicas e comerciais, realizar testes práticos e pilotos, validar normas de qualidade e segurança, consolidar um pipeline de desenvolvimento e planejar novas edições do workshop em 2026.
A Copagril anunciou as datas de 14, 15 e 16 de janeiro de 2026 para a realização do Agroshow Copagril, evento que abrirá o calendário de feiras agropecuárias do Paraná. Com o tema "Raízes do Progresso", a edição de 2026 promete ser mais robusta, focada em eficiência produtiva e tomada de decisão no campo, reunindo cerca de 200 expositores com soluções em diversas áreas, incluindo tecnologias para piscicultura, além de debates sobre inovação e sustentabilidade.
Uma delegação do Governo do Estado de Selangor, na Malásia, visitou o Instituto de Pesca (IP-Apta), em São Paulo, para trocar experiências sobre projetos de pesca artesanal e programas de pesquisa. O principal foco do encontro foi a busca por soluções para o problema do cascudo invasor, espécie que tem causado impactos ambientais e socioeconômicos em Selangor e que o Brasil também enfrenta. Durante a visita, os representantes malaio conheceram os laboratórios e as atividades de pesquisa do Instituto de Pesca, com especial atenção às áreas de Aquicultura e Recursos Hídricos e Pesqueiros.
O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) encerrou um workshop de três dias focado na "Aquicultura: Inovação, Regularização e Desenvolvimento Sustentável", reunindo a gestão central e superintendentes federais para alinhar a execução de políticas públicas no setor. O evento culminou na Oitiva Final para o Plano Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura, destacando a importância da atividade para a segurança alimentar e a superação da pobreza no país, com debates sobre o potencial de cadeias como a maricultura e o uso de tecnologias para regularização e crédito aos produtores.
A recriação do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) em 2023 gerou expectativas de progresso para o setor, com aumento de orçamento e estrutura. No entanto, após um ano focado em organização, 2024 se mostra frustrante, com a gestão pesqueira paralisada por impasses entre o MPA e o Ministério do Meio Ambiente (MMA). Exemplos como a pesca do pargo e dos camarões de profundidade ilustram a falta de ordenamento e a dependência da sorte na administração dos estoques pesqueiros, evidenciando a necessidade de uma gestão mais eficiente e com visão de longo prazo, possivelmente impulsionada pelo Projeto de Lei 4789/2024.
A indústria brasileira de alimentação animal projetou a produção de 90 milhões de toneladas de rações para 2025, com um crescimento de 2,8% em relação ao ano anterior. Entre janeiro e setembro de 2025, o setor já registrou 66,5 milhões de toneladas de rações, um aumento de 2% comparado ao mesmo período de 2024. Esse desempenho, liderado pela avicultura, suinocultura e o setor de pet food, demonstra a resiliência e a capacidade de adaptação da indústria a cenários globais incertos, impulsionado por eficiência, inovação e uma forte base produtiva. Destaca-se também a aquicultura, que mantém sua trajetória de crescimento, com a carcinicultura apresentando avanços tecnológicos significativos, enquanto a piscicultura industrial enfrenta desafios com tarifas de importação e concorrência asiática.
O Brasil marcou presença pela primeira vez na International Halal Expo/World Halal Summit, um dos principais eventos globais da economia halal, realizado na Turquia. A iniciativa, que apresentou um estande próprio com produtos como café, amendoim e feijão, visa diversificar a pauta exportadora e ampliar o acesso a um mercado em crescimento, que exige certificação específica e abrange cerca de 1,9 bilhão de consumidores muçulmanos globalmente. A participação reforça a posição do país como grande exportador de alimentos halal e busca abrir novas oportunidades de negócios além do foco tradicional em proteínas animais.
O Instituto de Pesca (IP-Apta), vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, recebeu uma delegação do Governo do Estado de Selangor, Malásia, para uma visita técnica focada na troca de conhecimentos sobre pesca artesanal e aquicultura. O encontro objetivou apresentar as pesquisas e programas do IP, com especial atenção ao impacto de espécies invasoras como o cascudo, e discutir iniciativas para o desenvolvimento sustentável do setor pesqueiro e aquícola, incluindo a sanidade aquícola.
O Ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, participou do lançamento do projeto Água no Campo em Palmas (TO), iniciativa que visa fornecer água potável a comunidades rurais, especialmente em Porto Nacional. O projeto, que conta com a perfuração de mais de 400 poços artesianos com um investimento superior a R$ 20 milhões, beneficiará agricultores familiares, pescadores artesanais e pequenos aquicultores, promovendo permanência no campo, geração de renda e segurança alimentar. O ministro destacou ainda outras ações do ministério, como a retomada da estatística pesqueira, a abertura de novos mercados e a inclusão do pescado na cesta básica e na merenda escolar, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do país, em um estado que se destaca como um dos maiores produtores de peixe do Brasil.
Uma nova iniciativa interministerial, o programa "Mais Saúde dos Povos das Águas", foi lançado para expandir o acesso à saúde para pescadores e pescadoras artesanais em todo o território nacional. A ação, fruto de parceria entre o Ministério da Saúde e o Ministério da Pesca e Aquicultura, visa articular políticas públicas de cuidado integral, considerando as particularidades dos ambientes de pesca e as doenças ocupacionais. Com investimento estimado em R$ 500 milhões, o programa fortalecerá as Equipes de Saúde da Atenção Primária em 2.690 municípios, garantindo a presença contínua do SUS, ações de vigilância em saúde adequadas, atenção específica às mulheres pescadoras e qualificação das equipes, representando um reconhecimento histórico e um avanço significativo para essas comunidades.
O Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) publicou a Portaria nº 861 e o manual PJC, detalhando o credenciamento e a fiscalização de empresas que prestarão serviços de apoio à inspeção ante e post mortem de animais. Essa regulamentação abre caminho para que Pessoas Jurídicas Credenciadas (PJC) disponibilizem médicos-veterinários ao Serviço de Inspeção Federal (SIF) para atuar na rotina de inspeção em estabelecimentos, especialmente aqueles de anfíbios e répteis, sem transferência do poder de polícia. O novo manual estabelece o passo a passo burocrático, a divisão de responsabilidades entre PJC, médicos-veterinários credenciados (MVC) e estabelecimentos, além de definir medidas cautelares e penalidades em caso de irregularidades, buscando equilibrar a ampliação da capacidade de fiscalização com a preservação da independência e imparcialidade do serviço oficial.
O Ministério da Pesca e Aquicultura lançou um novo edital para a concessão da exploração dos Terminais Pesqueiros Públicos em Aracaju (SE), Santos (SP) e Cananéia (SP). O objetivo é promover a revitalização, modernização, operação, manutenção e gestão desses importantes equipamentos. O projeto, qualificado em 2020, prevê a entrega de propostas comerciais e garantias no dia 8 de dezembro de 2025, com o leilão agendado para 17 de dezembro do mesmo ano, ambos a serem realizados na B3 S.A., em São Paulo. Detalhes sobre o processo, incluindo o edital e seus anexos, estão disponíveis para consulta, com prazos definidos para esclarecimentos, impugnações e demais etapas do certame.
A Biocamp demonstrou um ano de expressivo crescimento e inovação, evidenciado pela expansão de seus mercados com a entrada nos mercados asiático e norte-americano, além da primeira exportação para os EUA. A empresa apresentou um novo probiótico para pets e uma licença para vacina contra estreptococos em tilápias, além de reforçar parcerias com universidades e investir no desenvolvimento de sua equipe. O evento em Cascavel reuniu um público internacional, consolidando os resultados sólidos e o foco em inovação da Biocamp.
Um Termo de Execução Descentralizada, identificado pelo número 07/2025, foi estabelecido entre o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) e a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). O acordo visa promover o desenvolvimento e a pesquisa no setor de aquicultura.
O Dia de Campo de Primavera da C.Vale, realizado em Palotina (PR), tem atraído intenso público de produtores rurais, destacando-se as áreas de avicultura e piscicultura, onde são apresentadas novidades e avanços das cadeias produtivas. O evento oferece também promoções de até 70% em lojas agropecuárias, funcionando como uma "Black Friday do agro", além de experimentos de campo, dinâmica de máquinas e atrações técnicas, consolidando o encontro como um dos mais movimentados da cooperativa.
O Dia de Campo de Primavera da C.Vale, realizado em Palotina (PR), encerra nesta quinta-feira (04) reunindo produtores, cooperados e público geral com foco na difusão de tecnologia e oportunidades comerciais. O evento, que oferece descontos de até 70% em itens como pneus e aeradores, além de condições especiais para negociação de grãos em troca de insumos, também apresenta lançamentos agrícolas, demonstrações técnicas em campo experimental e soluções para a área avícola e piscicultura, consolidando-se como um ponto de encontro estratégico para o desenvolvimento do agronegócio e a convivência comunitária, com atrações para toda a família.
Um estudo recente da Embrapa Pesca e Aquicultura, abarcando o período de 1988 a 2023, analisou o desenvolvimento da aquicultura na Amazônia Legal, dividindo os 35 anos em três estágios distintos. Inicialmente, o setor carecia de prioridade nacional, com iniciativas isoladas e foco em estabilização econômica. Posteriormente, entre 2003 e 2013, a criação de órgãos como o Ministério da Pesca e Aquicultura e a Embrapa Pesca e Aquicultura impulsionou a estruturação da cadeia aquícola, resultando em um aumento produtivo significativo, com destaque para Rondônia e a implementação de incentivos fiscais. O período mais recente, de 2014 a 2023, foi marcado por crises políticas, hídricas e econômicas, além da pandemia, que reduziram o protagonismo federal, delegando aos estados a responsabilidade de sustentar o setor, o que resultou em avanços limitados devido a restrições orçamentárias e pouca capacidade de suporte institucional. O estudo também identificou 138 leis federais e estaduais relacionadas à aquicultura, categorizadas em cinco eixos temáticos, e aponta para um futuro promissor com a crescente importância da pauta climática, que favorece modelos produtivos sustentáveis como a aquicultura, desde que haja um alinhamento entre as instâncias governamentais e a criação de normativas estaduais coerentes com uma visão nacional. A Embrapa desempenha um papel crucial na formulação e monitoramento de políticas públicas baseadas em evidências, recomendando sistemas de produção adequados, capacitando gestores e técnicos, e mantendo bases de dados confiáveis para apoiar o planejamento territorial e a assertividade das políticas do setor.
O setor da aquicultura, especialmente o da tilapicultura, está em alerta devido a uma proposta do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima para classificar a tilápia como "espécie exótica invasora", o que poderá afetar diretamente a atividade econômica no Paraná e no Brasil. Paralelamente, o setor lida com o impacto negativo de tarifas impostas pelos Estados Unidos às exportações brasileiras de tilápia, que já resultaram em quedas significativas de receita e volume nos embarques paranaenses. Entidades como o Sistema Faep e a CNA buscam, através de questionamentos técnicos e negociações políticas, evitar a inclusão da espécie na lista e a reversão dos embargos, destacando a importância socioeconômica da tilápia domesticada há décadas no país.
O Oeste do Paraná recebe um marco histórico com a pavimentação das PRs 574 e 575, um investimento de R$ 95,6 milhões que visa acelerar o desenvolvimento econômico regional. A obra, com 21,27 quilômetros, inclui pavimentação, novas pontes, sinalização e um contorno para cargas pesadas, interligando municípios como Nova Aurora e Cafelândia a centros como Toledo e Cascavel. O corredor rodoviário é estratégico para o transporte agroindustrial, com destaque para a piscicultura, consolidando Nova Aurora como a Capital Nacional da Tilápia, com uma produção diária de 190 mil unidades da espécie, beneficiando diretamente os mais de mil trabalhadores do setor na região.
O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) anunciou a suspensão temporária do processo de elaboração da Lista Nacional de Espécies Exóticas Invasoras Presentes no Brasil. A medida, comunicada pela Secretaria Nacional de Biodiversidade, Florestas e Direitos Animais (SBio), visa ampliar as consultas com setores econômicos, incluindo agricultura, pecuária, pesca e indústria, a fim de aprofundar o diálogo e coletar subsídios para a definição de medidas de prevenção e controle mais consistentes e compatíveis com as diferentes cadeias produtivas. A elaboração da lista será retomada após a consolidação das contribuições de todos os segmentos envolvidos, e o material consolidado será submetido à Comissão Nacional de Biodiversidade (Conabio). O MMA ressalta que a lista possui caráter técnico e preventivo, e o reconhecimento formal de espécies exóticas invasoras funciona como um instrumento de gestão para detecção precoce e mitigação de invasões biológicas, garantindo a proteção ambiental sem prejuízo às atividades produtivas.
O Governo do Paraná deu um passo significativo para o fortalecimento de seu ecossistema de inovação ao firmar um Memorando de Entendimento com o Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI). Esta parceria estratégica visa expandir a cooperação em áreas cruciais como Sensores para Agricultura de Precisão, Inteligência Artificial, Saúde Avançada e o fomento de ambientes de inovação, com o objetivo de desenvolver projetos conjuntos que tragam resultados concretos e melhorem a vida da população.
Em audiência pública na Comissão de Agricultura, parlamentares e representantes do setor debateram estratégicas para expandir a presença do Brasil no mercado internacional de proteínas. A discussão ressaltou a importância do agronegócio para a economia nacional, destacando a necessidade de garantir orçamentos adequados para políticas públicas e pesquisa, a fim de manter a competitividade frente a concorrentes globais e aproveitar as vantagens brasileiras em terra, clima, tecnologia e mão de obra qualificada.
A Bahia anuncia um investimento de R$ 10 milhões para a revitalização e implantação de até 22 Câmaras Setoriais, abrangendo cadeias produtivas cruciais como Aquicultura, Algodão, Carne, Leite e Mel. A iniciativa, fruto de um termo de cooperação entre a Secretaria da Agricultura (Seagri) e a Fundação Luís Eduardo Magalhães (FLEM), visa restabelecer espaços de diálogo entre o governo e produtores, impulsionando o desenvolvimento regional, a inovação e a valorização das vocações do estado através de reuniões e caravanas técnicas.
O Rio Grande do Sul está intensificando as medidas de controle sanitário e fiscalização de pescados para combater fraudes no estado. Nesta semana, 20 fiscais estaduais agropecuários, incluindo médicos veterinários, participam de um treinamento especializado em identificação de fraudes, promovido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em Porto Alegre. A capacitação visa aprimorar o trabalho dos profissionais que atuam diretamente na fiscalização, especialmente após a recente certificação do Serviço de Inspeção Estadual (SIE-RS) para incluir pescados no Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA). Esse reconhecimento confere ao estado autonomia para indicar estabelecimentos ao sistema federal, garantindo que produtos inspecionados no Rio Grande do Sul possam circular em todo o território nacional, aumentando a segurança e a qualidade dos produtos ofertados aos consumidores.
Polícia Civil do Paraná, com apoio da Polícia Militar e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), deflagrou nesta quarta-feira (03) uma operação em cinco estados do Brasil para desarticular organização criminosa envolvida com a prescrição, distribuição e venda ilegal de cetamina, medicamento veterinário utilizado como droga alucinógena. A ação visa cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão em estabelecimentos comerciais, após investigações que identificaram movimentação de cerca de R$ 10 milhões em cetamina entre fevereiro e abril deste ano, com indícios de fracionamento de compras e prescrições suspeitas.
Projeções meteorológicas apontam para a formação de um fenômeno El Niño de curta duração e intensidade fraca, com pico previsto entre novembro e dezembro, seguido por um período de neutralidade climática a partir de 2026. Este cenário é considerado positivo para a safra de verão no Brasil e Argentina, apesar de uma possível redução de chuvas no extremo Sul do Brasil em dezembro. Paralelamente, a safra de soja nos Estados Unidos para 2025/26 deve encolher devido à menor área plantada, intensificando a concorrência sul-americana e influenciando as exportações norte-americanas, especialmente em relação às compras da China. O mercado global de soja tende a manter estoques confortáveis, com expectativas de preços e margens pressionadas para produtores brasileiros, a menos que ocorra uma quebra significativa na safra.
Os preços do suíno vivo iniciaram dezembro com variações negativas em quatro dos cinco estados monitorados pelo Indicador Cepea/Esalq, com Santa Catarina apresentando estabilidade. A maior queda diária foi registrada no Paraná, onde o quilo do animal vivo foi negociado a R$ 8,38. Em Minas Gerais, o preço recuou para R$ 8,45/kg, enquanto no Rio Grande do Sul o indicador foi de R$ 8,37/kg. São Paulo, por sua vez, teve uma leve desvalorização, com o suíno vivo cotado a R$ 8,83/kg. Apesar das oscilações discretas, o cenário aponta para um ajuste nos preços após o fechamento de novembro.
O Indicador do Bezerro Cepea/Esalq em Mato Grosso do Sul registrou uma trajetória de alta no início de dezembro de 2025, impulsionado por valorizações contínuas. Na terça-feira (02), o valor atingiu R$ 3.060,31, com uma alta diária de 0,57% e um acúmulo mensal de 0,96%. Essa valorização ocorre após um novembro marcado por avanços consistentes, sinalizando um mercado firme para o bezerro sul-mato-grossense.
O mercado do boi gordo iniciou o mês de dezembro em ritmo de estabilidade, com o Indicador Cepea/Esalq repetindo o valor de R$ 321,60 por arroba na segunda-feira (1º), sem apresentar variação diária ou mensal. Nos últimos dias de novembro, o mercado registrou pequenas oscilações, mas manteve-se próximo da marca de R$ 321 por arroba, indicando um cenário relativamente estável no curto e médio prazos. O indicador em dólares fechou o dia cotado a US$ 60,32.
O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) participou da Blue Justice Conference, em Copenhague, Dinamarca, para discutir ações globais de enfrentamento aos crimes relacionados à pesca e fortalecer a cooperação internacional. O Brasil, que integrou oficialmente a plataforma Blue Justice em 2021 após assinar a Declaração de Copenhague, apresentou iniciativas como o trabalho do Grupo de Trabalho de Prevenção e Combate à Pesca Ilegal, Não Declarada e Não Regulamentada (INDNR), buscando ampliar parcerias e utilizar tecnologia para combater atividades ilegais, promovendo a pesca sustentável e a segurança alimentar.
Uma pesquisa inédita da Embrapa Pesca e Aquicultura, em parceria com a UFMG, utiliza inteligência artificial para analisar o comportamento reprodutivo do pirarucu. Adaptando técnicas de estudos em roedores, a tecnologia de aprendizado de máquina rastreia os movimentos dos peixes através de vídeos, gerando dados quantitativos contínuos que vão além da observação humana. O objetivo é aumentar a previsibilidade da reprodução, otimizar o bem-estar, o crescimento e o desempenho reprodutivo, abrindo novas fronteiras para aplicações tecnológicas na aquicultura, como a detecção precoce de alevinos e o monitoramento da eficiência alimentar.
O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) apresentou seu Planejamento Estratégico com metas a serem alcançadas até 2028, visando o fortalecimento da pesca e da aquicultura sustentável no Brasil. O documento estabelece a missão da pasta em promover o ordenamento e o desenvolvimento do setor, com foco em governança institucional, sustentabilidade, inclusão social, expansão produtiva e segurança alimentar, além de priorizar a transparência e a participação social.
A BRF registrou um aumento significativo no uso de energia solar por produtores integrados, elevando o volume de aves e suínos produzidos com a fonte renovável de 49% para 66% entre 2023 e 2024. Essa expansão, que se traduziu em um aumento na produção de frangos (de 58% para 68%), perus (de 64% para 73%) e, de forma mais expressiva, na suinocultura (de 28% para 51%), reflete os esforços da companhia em sua agenda de sustentabilidade. Cerca de quatro mil produtores em sete estados brasileiros e na Turquia já aderiram à iniciativa, que além de benefícios ambientais com a redução de emissões de gases de efeito estufa, gera economia média de 95% no custo de energia elétrica.
A visibilidade de concorrentes no mercado, frequentemente associada à contratação de assessorias de imprensa, pode ser um indicativo da eficácia de estratégias de comunicação bem planejadas e executadas. Profissionais de marketing no agronegócio que observam a maior evidência de seus pares podem encontrar respostas na análise das ações concorrentes, que muitas vezes se beneficiam de uma presença sólida em veículos de comunicação. Para otimizar oportunidades e ampliar a visibilidade, uma assessoria de imprensa especializada orienta seus clientes com dicas cruciais, desde o conhecimento da mídia e a preparação prévia sobre os assuntos, até a comunicação clara e a evitação de jargões técnicos desnecessários.
A cidade gaúcha de São Borja sediará a 13ª Abertura Oficial da Colheita do Milho no Rio Grande do Sul, nos dias 22 e 23 de janeiro de 2026. O evento, organizado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) em parceria com diversas entidades do setor, incluirá agendas técnicas com mesas-redondas, painéis e palestras sobre tecnologia, irrigação, comercialização e tendências de mercado, além de visita a estações experimentais e a cerimônia de abertura da colheita.
O Brasil mantém sua posição de destaque global na produção e exportação de proteínas animais, incluindo a aquicultura, impulsionado pela qualidade técnica aplicada, especialmente na nutrição. A nutrição de precisão, ao ajustar dietas ao potencial genético e às condições específicas de cada produção, otimiza a eficiência, reduz perdas, melhora a conversão alimentar e fortalece a saúde animal. Este avanço, aliado a investimentos em ciência, tecnologia e capacitação, garante a competitividade do país no mercado internacional, refletindo-se na expansão da aquicultura e na oferta de proteína sustentável e de alta qualidade.
O Centro de Excelência e Inovação em Aquicultura da ADM, localizado em Aparecida do Taboado (MS), comemora uma década e meia de atuação como um marco na pesquisa e desenvolvimento para o setor. Com foco em soluções tecnológicas e nutricionais para piscicultura e carcinicultura, o centro tem impulsionado a produtividade, a redução do uso de antibióticos e a sustentabilidade na produção de peixes e camarões, oferecendo ao mercado mais de 40 produtos inovadores e contribuindo significativamente para o crescimento da aquicultura na América Latina.
A Câmara de Comércio Exterior (Camex) reverteu a redução da alíquota de Imposto de Importação para a sardinha em conserva, que havia sido zerada em março de 2025 com uma cota de 7.500 toneladas. A partir de 1º de janeiro de 2026, a alíquota voltará a ser de 32%, conforme a Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum (LETEC), em uma medida que impactará o setor produtivo e os preços ao consumidor. A política de impostos para a sardinha tradicionalmente varia conforme a captura nacional, buscando equilibrar a oferta interna com a necessidade de importações mais acessíveis quando a produção é escassa.
Os preços da tilápia apresentaram valorização em todas as regiões monitoradas entre 24 e 28 de novembro, conforme levantamento do Cepea. Os Grandes Lagos registraram alta de 0,20% (R$ 9,10/kg), Morada Nova de Minas avançou 0,35% (R$ 9,14/kg) e o Oeste do Paraná teve aumento de 0,24% (R$ 8,82/kg). O Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba destacou-se com a maior alta da semana, de 0,47% (R$ 9,38/kg). O Norte do Paraná, apesar de apresentar a menor variação semanal (0,09%), registrou a cotação mais elevada do período, a R$ 10,02/kg. Estes resultados indicam uma tendência de valorização no mercado, impulsionada pela demanda consistente e ajustes na oferta.
O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) anunciou a 5ª rodada de leilão para a concessão de três Terminais Pesqueiros Públicos (TPPs) localizados em Aracaju (SE), Santos (SP) e Cananéia (SP). A iniciativa, com prazo de 20 anos de exploração privada, prevê investimentos milionários para modernizar e operacionalizar as instalações, visando transformá-las em ativos estratégicos para a cadeia pesqueira, com potencial de impulsionar a logística e a comercialização de pescado no país. Investidores e empresas do setor pesqueiro, portuário e logístico são convidados a consultar o edital e explorar as oportunidades de participação.
A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) estabeleceram um Termo de Execução Descentralizada (TED) de número 21/2025. O acordo visa a colaboração entre as instituições, cujos detalhes específicos sobre os projetos e objetivos da parceria não foram explicitados no conteúdo fornecido.
A Embrapa Pesca e Aquicultura, em parceria com a UFMG, está pioneiramente utilizando inteligência artificial para analisar o comportamento reprodutivo do pirarucu, visando aumentar a previsibilidade da reprodução e otimizar o manejo na aquicultura. A tecnologia, inspirada em estudos com roedores, rastreia automaticamente os movimentos dos peixes através de vídeos, gerando dados contínuos e quantitativos sobre suas atividades, interações e condições, o que difere das observações humanas por ser mais preciso e objetivo. Essa abordagem inovadora, focada em espécies nativas, abre novas fronteiras para aplicações tecnológicas na piscicultura e promete auxiliar na detecção precoce de alevinos, aumentando as taxas de sobrevivência e a eficiência da produção.
O Governo do Paraná lançou o programa "Patrulheiros da Sustentabilidade", com o objetivo de modernizar a infraestrutura rural e unir produção agrícola à preservação ambiental. A iniciativa capacitará 3 mil operadores de maquinário, investindo R$ 7,5 milhões em treinamento, com aulas ministradas pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), visando melhorar a trafegabilidade, diminuir o assoreamento de rios, aumentar a proteção do solo, formar mão de obra técnica e fortalecer a competitividade do setor, que inclui também a piscicultura, entre outras atividades rurais.
A Federação da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina (Faesc) celebrou a derrubada de vetos presidenciais à Lei Geral do Licenciamento Ambiental, considerada um avanço significativo para o setor produtivo. A nova legislação visa modernizar e desburocratizar o processo, conferindo maior segurança jurídica e impulsionando a competitividade do agronegócio, mantendo, contudo, a rigidez legal ambiental brasileira e preservando salvaguardas para a aplicação ao setor rural, com isenções para atividades específicas e licenciamento simplificado para outras.
O Brasil apresentou na Coreia do Sul avanços significativos em sua legislação agropecuária, destacando a atualização das regras para agrotóxicos e a criação de um novo marco legal para bioinsumos. As mudanças visam maior clareza e transparência nas normas, mantendo o rigor técnico e fortalecendo a análise de risco obrigatória. A nova legislação de bioinsumos, pioneira globalmente, regulamenta tecnologias inovadoras, como produtos derivados de plantas, animais e microrganismos, atendendo à crescente demanda do setor por soluções mais sustentáveis e eficientes, com o país já sendo o maior usuário mundial de produtos de base biológica.
A Faesc e a Associação Brasileira de Angus reforçaram e alinharam parcerias para impulsionar a pecuária em Santa Catarina, com foco na difusão de genética superior para eficiência alimentar. O projeto já distribuiu 15 mil doses de sêmen Angus a produtores catarinenses, visando aprimorar a qualidade da carne, aumentar a produtividade e a rentabilidade, além de fortalecer a sustentabilidade das propriedades rurais. Novas ações conjuntas foram planejadas para os próximos anos, com o objetivo de consolidar a produção de carne de alta qualidade com identidade catarinense.
A Associação Brasileira de Marketing Rural e Agro (ABMRA) anunciou os finalistas da 23ª edição de sua Mostra de Comunicação do Agro, que selecionou os melhores entre mais de 250 cases inscritos. As campanhas concorrerão ao cobiçado troféu Espantalho de Ouro, símbolo de reconhecimento da criatividade no agronegócio brasileiro, em 17 categorias distintas. O evento virtual de premiação ocorrerá na próxima quinta-feira (04), com transmissão ao vivo no canal da ABMRA no YouTube.
A demanda doméstica por milho registrou um aquecimento significativo na semana passada, resultando na elevação dos preços do cereal em diversas regiões. Consumidores que antes optavam por utilizar estoques ou aguardavam uma queda nos valores retornaram ao mercado para recompor suas reservas e se planejar para o final de 2025, período usualmente marcado por menor liquidez devido à paralisação de transportadoras. Simultaneamente, a oferta tem sido restringida por vendedores focados na semeadura da safra de verão e que percebem o retorno dos compradores, limitando o volume de mercadoria disponível para entrega imediata e, consequentemente, reforçando a alta nas cotações. A paridade de exportação e os embarques em bons níveis também sustentam a postura dos vendedores, que buscam melhores oportunidades para novos negócios. Contudo, para os próximos meses, a entrada da safra dos Estados Unidos, a necessidade de liberação de armazéns por parte de agricultores brasileiros e um elevado estoque de passagem no país podem atuar como limitadores para novos avanços nos preços internos do milho.
Barra do Garças, no Mato Grosso, integra a expansão da rede de monitoramento meteorológico do Inmet com a instalação de uma nova estação automática. O equipamento, que já transmite dados horários para o portal do instituto, visa fortalecer a coleta de informações cruciais para a defesa civil, o planejamento agrícola, estudos climáticos e outros setores que necessitam de dados meteorológicos confiáveis. Esta iniciativa faz parte de um plano maior que prevê a ampliação da rede e aprimoramento dos registros no estado, com os dados disponíveis publicamente e gratuitamente.
A Cooperativa Agroindustrial Copagril participou ativamente do Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses, realizado em Carambeí. O evento, que reuniu cerca de 2 mil pessoas de 255 cooperativas, celebrou os progressos do cooperativismo no Paraná, reforçando seu papel no desenvolvimento econômico e social e promovendo a troca de experiências e alinhamento de perspectivas. A comitiva da Copagril aproveitou a oportunidade para ampliar conexões e prospectar parcerias, em um momento em que o cooperativismo paranaense se prepara para atingir R$ 220 bilhões em receitas em 2025, apesar dos desafios do cenário atual.
Adidos agrícolas de 38 países estiveram em Palotina (PR) no dia 30 de novembro para conhecer as instalações da C.Vale, com especial atenção à produção de tilápia. Servidores públicos federais que atuam na abertura e ampliação de mercados para produtos brasileiros no exterior, o grupo foi recebido pela liderança da cooperativa e pôde inspecionar as instalações da esmagadora de soja e dos abatedouros de frangos e de peixes. A produção de tilápia e suas certificações internacionais de qualidade foram pontos de destaque, especialmente diante dos efeitos das tarifas americanas sobre as exportações brasileiras.
A crescente digitalização do agronegócio, que trouxe avanços significativos em eficiência e produtividade através de tecnologias como tratores conectados e irrigação automatizada, também expôs o setor a um aumento alarmante de ataques cibernéticos. Dados indicam que o setor agropecuário/florestal é o terceiro mais visado por malware no Brasil, ficando atrás apenas da indústria e do governo, com mais de 725 milhões de ataques bloqueados entre junho de 2023 e julho de 2024. Esse cenário é agravado pela infraestrutura comumente desatualizada e protocolos de segurança menos robustos encontrados em equipamentos e redes, além da fragmentação da cadeia produtiva e da escassez de recursos em algumas propriedades, tornando o setor particularmente vulnerável a perdas na produção, atrasos logísticos e danos à reputação.
Goiás se consolida como um dos principais polos aquícolas do Brasil, com a tilapicultura liderando a produção estadual, superando 23 mil toneladas em 2024, o que representa mais de 75% de todo o pescado cultivado na região. Essa supremacia se deve à adaptação da espécie ao clima local, bom desempenho em tanques-rede e alta demanda das indústrias de processamento, que atendem tanto o mercado interno quanto a exportação. A força da atividade se concentra em polos como Niquelândia, Inaciolândia e Quirinópolis, gerando empregos e movimentando a economia local, com impacto que se estende a toda a cadeia produtiva, desde trabalhadores rurais até frigoríficos e programas governamentais.