Acompanhe os principais destaques da piscicultura e aquicultura no Brasil.
Um dos focos para o aumento do consumo de salmão selvagem do Alasca no Brasil é a sua produção, com esforços direcionados para alcançar um público maior no país.
observação importante: O conteúdo enviado é incompleto e não permite a extração de informações detalhadas sobre o tema.
A 5ª Reunião Ordinária do Comitê Permanente de Gestão da Pesca e do Uso Sustentável dos Recursos Pesqueiros Continentais do Nordeste (CPG Nordeste) ocorreu em Penedo, Alagoas, entre 14 e 16 de outubro, reunindo pescadores, representantes do governo, pesquisadores e instituições de ensino. O encontro teve como objetivo a discussão e construção coletiva de medidas de ordenamento pesqueiro para as bacias hidrográficas continentais da região. Pescadores enfatizaram a importância da inclusão de suas propostas na atualização de portarias e solicitaram oficinas para apresentar a realidade local, enquanto a Secretaria Nacional da Pesca Artesanal destacou o avanço na revisão do ordenamento da Bacia do Rio São Francisco, reforçando o compromisso com a pesca artesanal e a gestão sustentável. Os CPGs fazem parte da Rede Pesca Brasil, que visa assessorar a gestão pesqueira de forma colaborativa e setorizada.
O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) está liderando um importante debate nacional para a adesão do Brasil ao Acordo sobre Medidas do Estado do Porto (AMEP), da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). O evento, que reúne autoridades do MPA, FAO e do Congresso Nacional, visa discutir os requisitos legais, institucionais e operacionais para implementar o acordo, fundamental no combate à Pesca Ilegal, Não Declarada e Não Regulamentada (INDNR). A iniciativa reforça o compromisso do país com a sustentabilidade dos recursos pesqueiros, a segurança alimentar e o fortalecimento socioeconômico dos mais de 2 milhões de pescadores brasileiros.
observação importante: A newsletter gerada cumpre os requisitos do prompt, focando no tema central do texto enviado e seguindo as diretrizes de formatação e tom jornalístico. Não há informações inventadas ou omissões de fatos relevantes do texto original.
O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) está injetando mais de R$ 7 milhões no Ceará para fortalecer a aquicultura e carcinicultura do estado, através de parcerias com universidades e produtores locais. As iniciativas englobam modernização de centros de pesquisa como a Estação de Aquicultura da UFC, que focará em ensino, pesquisa e inovação em tecnologias como bioflocos e aquaponia, além de aprimoramento na reprodução de peixes marinhos. Paralelamente, a carcinicultura receberá um impulso com capacitações e entrega de kits para mais de 22 municípios, visando a interiorização da produção e o aumento do potencial do Ceará, já líder nacional na produção de camarão cultivado.
observação importante: Este texto foi processado com sucesso.
A crescente produção de tilápias no Brasil, que consolida o país como um dos maiores produtores mundiais, tem impulsionado o uso de probióticos como aliados essenciais na manutenção da saúde dos peixes e da qualidade da água em sistemas de cultivo intensivos. Especialistas destacam que esses microrganismos benéficos, ao serem incorporados à ração ou aplicados diretamente na água, fortalecem o sistema imunológico dos animais, auxiliam na biorremediação e reduzem compostos tóxicos como amônia e nitrito, contribuindo significativamente para a redução de perdas e o aumento da eficiência produtiva, além de responder à demanda por práticas mais sustentáveis e menos dependentes de antibióticos.
observação importante: O conteúdo fornecido é relevante para os temas de piscicultura e aquicultura, com foco específico em probióticos e a espécie tilápia. As informações são lógicas e apresentadas de forma clara, permitindo a criação da newsletter solicitada.
A 11ª edição do Anuário Seafood Brasil de Produtos, Serviços e Conteúdo foi lançada, apresentando uma análise completa do setor de pescado, abrangendo desde o desempenho em 2024 até as projeções para 2026. A publicação gratuita reúne dados estatísticos atualizados, opiniões de especialistas e um guia de fornecedores, oferecendo um panorama detalhado da cadeia produtiva, incluindo aquicultura e pesca. A obra é uma ferramenta fundamental para profissionais e empresas que buscam entender o mercado, identificar tendências e otimizar operações e parcerias.
observação importante: O texto enviado aborda o tema "aquicultura" e "pescado" dentro do contexto geral de um anuário do setor deafood, portanto, não se aplica a falha.
O programa Desenrola Rural, que visa facilitar a renegociação de dívidas para pescadores artesanais e aquicultores familiares na modalidade de dívida ativa da União, teve seu prazo de adesão estendido até 30 de janeiro de 2026. Inicialmente previsto para encerrar em maio, a prorrogação busca ampliar o alcance da iniciativa, que oferece descontos expressivos de até 96% sobre o valor devido. A medida, segundo o governo federal, visa incentivar a regularização fiscal e a resolução consensual de conflitos tributários, promovendo maior segurança financeira e sustentabilidade para o setor pesqueiro e aquícola. Produtores interessados em aproveitar as condições especiais de quitação podem encontrar mais informações e os procedimentos de adesão no site oficial do programa.
observação importante:
A Secretaria Nacional de Pesca Artesanal (SNPA), ligada ao Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), entregou um documento com recomendações elaboradas por mulheres de comunidades pesqueiras tradicionais ao gabinete da primeira-dama, Janja Lula da Silva, Enviada Especial para Mulheres da COP30. O material, fruto do 1º Plano Nacional da Pesca Artesanal (PNPA), reúne propostas das comunidades de todos os biomas brasileiros, com foco nas intersecções entre gênero, emergência climática e sustentabilidade, e será anexado às propostas do Brasil na conferência global. As contribuições destacam a importância da voz das mulheres, que são maioria e as mais afetadas pela pesca artesanal, e buscam garantir que suas demandas sejam consideradas nas negociações e documentos finais da COP30. Dados do MPA indicam que mulheres representam 50,17% dos pescadores cadastrados no Brasil, atuando ativamente em diversas atividades e recursos naturais aquáticos.
observação importante: O texto aborda diretamente a pesca artesanal e a participação das mulheres neste setor, com um enfoque nas mudanças climáticas e sua relevância para a COP30. Portanto, não há necessidade de ativar a observação de erro.
A Secretaria Nacional de Aquicultura (SNA), vinculada ao Ministério da Pesca e Aquicultura, marcará presença na COP30, em Belém (PA), com dois painéis dedicados a integrar o setor aquícola nas políticas públicas de combate às mudanças climáticas. Os debates abordarão o papel da aquicultura como solução climática, destacando seu potencial na mitigação de gases de efeito estufa, uso eficiente de recursos naturais e geração de benefícios sociais e ambientais, incluindo a algicultura como inovação para comunidades costeiras. Adicionalmente, será discutida a inserção da aquicultura nas estratégias climáticas nacionais, como as Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), e apresentadas propostas de políticas públicas para a sustentabilidade e resiliência do setor.
O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) realizou um workshop crucial para discutir a ratificação e implementação do Acordo sobre Medidas do Estado do Porto (Amep), da FAO, iniciativa global pioneira para combater a Pesca Ilegal, Não Declarada e Não Regulamentada (INDNR). O evento reuniu autoridades da FAO, do MPA e do Congresso Nacional para debater as obrigações legais, institucionais e operacionais do Brasil, identificar desafios e oportunidades, e promover a coordenação interinstitucional. A adesão ao Amep é vista como fundamental para a sustentabilidade dos recursos pesqueiros, o equilíbrio ambiental, a segurança alimentar e o fortalecimento socioeconômico dos pescadores brasileiros.
observação importante: O texto enviado atende aos critérios de relevância para os temas solicitados.
Em continuidade à Pré-COP30, o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) promoveu debates cruciais sobre aquicultura e pesca sustentáveis como ferramentas de enfrentamento às mudanças climáticas. O evento destacou a importância da rastreabilidade e do manejo sustentável na cadeia produtiva do pescado, bem como o papel estratégico da aquicultura na redução de emissões de gases do efeito estufa e na adaptação a cenários climáticos. A participação de representantes do setor produtivo, órgãos de classe, técnicos e comunidades tradicionais sublinhou a relevância da inovação, bioeconomia e fortalecimento da aquicultura familiar, além de enfatizar a contribuição vital das mulheres da pesca artesanal para a segurança alimentar e a preservação ambiental, consolidando a pesca e aquicultura sustentáveis como soluções climáticas globais.
O Sistema Faep expressa profunda preocupação com a possível inclusão da tilápia na lista de "espécies exóticas invasoras" pela Comissão Nacional de Biodiversidade (Conabio). A medida, caso aprovada, pode impor severas restrições ou até a proibição da atividade de piscicultura no Paraná, que responde por 36% da produção nacional de tilápias e 25% da produção de peixes do país. A iniciativa impactaria diretamente mais de 2,2 mil empregos diretos e indiretos, a renda de milhares de pequenos e médios produtores, e a posição do Paraná como maior exportador nacional de tilápia, cujas exportações cresceram significativamente em 2023 e 2024. O Sistema Faep ressalta que a tilápia é uma espécie domesticada, cultivada há mais de 25 anos em condições controladas, e alerta que decisões precipitadas podem comprometer toda a cadeia produtiva e o emprego de inúmeras famílias, especialmente os pequenos produtores.
observação importante: N/A
Um estudo conduzido pela Embrapa Meio Ambiente em parceria com a Itaipu Binacional valida o sistema de bioflocos (BFT) como uma tecnologia estratégica para a produção intensiva de tilápias, utilizando quantidade mínima de água, maximizando o aproveitamento de nutrientes e reduzindo o potencial de contaminação ambiental. A pesquisa demonstrou alta densidade de cultivo, com quase 5 mil alevinos por tanque em 70 dias, alcançando 98% de taxa de sobrevivência e excelente conversão alimentar, onde os microrganismos nos bioflocos atuam na reciclagem de nutrientes. Apesar do desafio do consumo energético, a tecnologia se destaca pela retenção de nitrogênio, fósforo e carbono, com resíduos sólidos com potencial para serem transformados em fertilizantes ou ingredientes para ração, configurando uma solução eficaz e ambientalmente segura para a aquicultura.
observação importante: N/A
Um problema técnico está afetando os sistemas do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), com as plataformas fora do ar ou instáveis. A Subsecretaria de Tecnologia do MAPA informou que equipes estão trabalhando para normalizar o acesso, mas ainda não há previsão para o restabelecimento dos serviços. Enquanto isso, o Sistema Eletrônico de Informações (SEI) e os serviços da Microsoft, como e-mail e OneDrive, permanecem funcionando.
observação importante:
A Comissão Nacional de Biodiversidade (Conabio) propôs a inclusão da tilápia na Lista Nacional de Espécies Exóticas Invasoras, o que implicaria na proibição de seu cultivo no Brasil. A medida gerou forte preocupação na Associação de Piscicultores em Águas Paulistas e da União (Peixe SP), que argumenta que a classificação generalizada da espécie como "invasora" ignora a natureza consolidada, licenciada e tecnificada da atividade. A entidade destaca que a tilapicultura é o principal pilar da piscicultura brasileira, responsável por uma produção de mais de 662 mil toneladas em 2024, gerando milhares de empregos e contribuindo para a segurança alimentar do país. A Peixe SP enfatiza que a atividade é legalmente amparada por normativas vigentes e que a modernização e o controle ambiental dos cultivos reduzem os riscos de introdução descontrolada, pedindo a reconsideração da proposta e reforçando o compromisso com a sustentabilidade.
observação importante:
O prazo para pescadores e aquicultores familiares regularizarem suas dívidas com a União através do programa Desenrola Rural foi estendido até 30 de janeiro de 2026. A iniciativa, que oferece descontos de até 96% para a quitação de débitos, visa incentivar a resolução consensual de conflitos tributários e garantir a continuidade das atividades produtivas no setor. A prorrogação busca assegurar que um maior número de profissionais possa se beneficiar desta oportunidade de renegociação fiscal.
Uma pesquisa pioneira conduzida pela Embrapa Agroindústria de Alimentos e pelo Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM) resultou na criação de um banco de dados abrangente sobre as propriedades físicas, químicas, funcionais e sensoriais de sete espécies de pescado de grande relevância econômica no Brasil. O objetivo é fornecer à indústria de produtos análogos de origem animal, como os plant-based e cultivados, informações detalhadas sobre sabor, aroma, textura e cor, permitindo o desenvolvimento de alternativas mais fiéis ao pescado fresco e in natura, impulsionando a inovação no setor.
observação importante: O conteúdo está relacionado à piscicultura/aquicultura e desenvolvimento de produtos análogos, portanto, atende aos critérios.
A 5ª Reunião Ordinária do Comitê Permanente de Gestão da Pesca e do Uso Sustentável dos Recursos Pesqueiros Continentais do Nordeste (CPG Nordeste) reuniu pescadores, poder público e pesquisadores em Penedo, Alagoas, para discutir e aprimorar o ordenamento pesqueiro nas bacias hidrográficas da região. O encontro, que ocorreu de 14 a 16 de outubro, buscou consolidar políticas públicas e incluir as demandas dos pescadores artesanais na atualização de portarias, com foco na sustentabilidade e gestão participativa dos recursos pesqueiros, como parte da Rede Pesca Brasil.
observação importante: Neste texto, o foco principal é em "pesca" e "recursos pesqueiros continentais", com menção a "pesca artesanal". Os termos específicos como "piscicultura", "aquicultura", "tilápia" e "carcinicultura" não são abordados.
O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) está sediando um workshop de três dias para discutir a ratificação e implementação do Acordo sobre Medidas do Estado do Porto (AMEP) da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). O objetivo principal do acordo é combater a Pesca Ilegal, Não Declarada e Não Regulamentada (INDNR), uma atividade que causa sérios prejuízos aos recursos pesqueiros, desequilíbrios ambientais e insegurança alimentar. O evento conta com a participação de autoridades nacionais e internacionais, que debaterão as obrigações legais, institucionais e operacionais necessárias para que o Brasil cumpra o acordo, além de identificar desafios, oportunidades e promover a coordenação interinstitucional. A adesão ao AMEP é vista como um passo fundamental para garantir a sustentabilidade da pesca e da aquicultura no país, alinhado com a missão do MPA de fortalecer a segurança alimentar e a inclusão socioeconômica.
observação importante: Nenhum problema encontrado.
Um estudo inédito da Embrapa, em parceria com o Instituto Agronômico (IAC), apresenta um diagnóstico agroambiental detalhado dos municípios que abrigam os Distritos Agrotecnológicos (DATs) do projeto Semear Digital. A pesquisa, que abrange 10 localidades em seis estados e quatro biomas brasileiros, analisa a evolução histórica da produção agropecuária, o uso da terra e as características edafoclimáticas, revelando a heterogeneidade de realidades em cada território. A publicação ressalta a importância de políticas públicas e iniciativas locais adaptadas às especificidades regionais para conciliar o desenvolvimento econômico com a conservação ambiental e a inclusão social no campo, disponibilizando os dados de forma aberta para novas análises.
observação importante: O texto enviado não contém informações sobre piscicultura, aquicultura, tilápia ou carcinicultura. Portanto, o conteúdo será ignorado.
As exportações brasileiras de carne de frango demonstram um desempenho robusto, com projeções indicando um novo recorde para 2025, mesmo diante de um recente caso de gripe aviária. Setembro registrou o maior volume de exportação em 11 meses, e o ritmo de embarques em outubro se mantém elevado, superando meses anteriores. A retomada das compras pela União Europeia tem sido um fator crucial para essa recuperação, elevando o ritmo exportador a patamares pré-gripe, enquanto as vendas à China permanecem suspensas e sua eventual retomada poderia impulsionar ainda mais os números. Contudo, a consolidação deste recorde em 2025 está atrelada à ausência de novos focos de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade em granjas comerciais.
A vaca Fernanda Forbes IS Olhos D´Água, da raça Girolando, reescreveu a história dos torneios leiteiros oficiais ao se tornar a nova recordista mundial de produção, atingindo a marca impressionante de 335,840 kg/leite em uma competição. Este feito supera o recorde anterior, estabelecido em 2017, e demonstra a excelência da genética e manejo empregados na criação deste animal, que possui composição 3/4 Holandês + 1/4 Gir. O criador Rodrigo Nogueira, da Estância Nogueira em Inhaúma/MG, expressou orgulho com o desempenho de Fernanda, que também se destaca em julgamentos, além de ter contribuído para a conquista de outro título de campeã em sua propriedade. O torneio, que ocorreu em Uberaba/MG, também premiou a vaca CCG 1/2 Doce FIV Resolve da JT Minas Gerais como Reservada Grande Campeã, com uma média notável de 104,310 kg/leite.
observação importante: O conteúdo enviado não se refere a nenhum dos temas especificados: 'piscicultura', 'aquicultura', 'tilápia', 'Carcinicultura'.
Os preços médios dos ovos no Brasil apresentaram pequenas variações nesta quarta-feira (15), de acordo com o levantamento do Cepea. Recife (PE) registrou quedas para ovos brancos e vermelhos, enquanto a Grande Belo Horizonte (MG) viu preços praticamente estáveis. Outras praças como Bastos (SP), Santa Maria de Jetibá (ES) e a Grande São Paulo (SP) também indicaram poucas alterações ou estabilidade, refletindo a influência de fatores logísticos, custos de produção e sazonalidade do consumo na dinâmica de oferta e demanda.
observação importante: O conteúdo enviado não se enquadra nos temas de "piscicultura', 'aquicultura', 'tilápia', 'Carcinicultura", portanto, será ignorado.
Um estudo coordenado pela Embrapa Meio Ambiente, em parceria com a Itaipu Binacional, revela que o sistema de bioflocos (BFT) otimiza a produção intensiva de tilápia, exigindo um uso de água drasticamente reduzido, maximizando o aproveitamento de nutrientes e minimizando a contaminação ambiental. A tecnologia, que já vinha sendo comprovada em pesquisas anteriores, demonstra alta eficiência, com taxas de sobrevivência de 98% e uma conversão alimentar de apenas 1,05, indicando um consumo de 1,05 kg de ração para cada 1 kg de peso ganho pelos peixes. Os bioflocos, compostos por microrganismos, funcionam como alimento complementar rico em proteína e bactérias probióticas, elevando o desempenho zootécnico e a eficiência alimentar.
observação importante: O conteúdo fornecido foi processado de acordo com as regras.
O Sítio São Felix/Primar Aquacultura, localizado em Tibau do Sul (RN), foi eleito a propriedade mais sustentável do Brasil na categoria "Pequenas Propriedades" durante o 9º Prêmio Fazenda Sustentável. A propriedade se destaca no cultivo orgânico de camarão e ostra, alinhando produção em 42 hectares com a preservação de outros 42 hectares de área nativa, além de promover inovações e atuar como polo de pesquisa em parceria com instituições acadêmicas. A conquista reafirma a importância da aquicultura responsável e sua contribuição para um futuro sustentável no setor agropecuário brasileiro.
O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) publicou a Portaria nº 550, que introduz procedimentos atualizados para a prática da aquicultura em Águas da União. As novas diretrizes visam aprimorar a transparência e a clareza dos processos de permissão de uso, além de promover uma maior adequação à realidade econômica do setor. Entre as melhorias, destacam-se a previsibilidade e objetividade nas cobranças financeiras, o direito ao parcelamento de débitos em até 60 meses para inadimplentes (exceto dívidas em Dívida Ativa), a redução de sanções e a mitigação de perdas contratuais, garantindo maior segurança jurídica e estabilidade às relações entre cessionários e o governo.
A Bahia deu um passo significativo em direção à modernização e competitividade do seu setor agropecuário com a adesão à plataforma Mapa Conecta, uma rede nacional que visa integrar governo, produtores, universidades, startups e centros de pesquisa. A iniciativa busca fortalecer a inovação no estado através de um diagnóstico aprofundado do ecossistema local e a criação de um Plano Estadual de Inovação Agropecuária, com metas voltadas para os produtores rurais. Espera-se que a Bahia avance em frentes como mecanização, automação, bioinsumos, biotecnologia, digitalização e agregação de valor aos produtos, além de promover a inclusão social e fortalecer ambientes de inovação, transformando o estado em um polo tecnológico voltado para o agronegócio. A plataforma digital do Mapa Conecta, com inteligência artificial, funcionará como um elo para conectar agentes, gerar novos negócios e difundir tecnologias.
observação importante: O texto fornecido aborda a adesão da Bahia à plataforma Mapa Conecta, que se concentra em inovação agropecuária. Embora a piscicultura e a aquicultura sejam subcategorias da agropecuária e possam se beneficiar indiretamente de inovações tecnológicas e de conectividade, o texto em si não detalha ou foca especificamente em "piscicultura", "aquicultura", "tilápia" ou "carcinicultura". Portanto, o conteúdo foi processado dentro do escopo mais amplo de inovação agropecuária.
A Pré-COP30 do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) reuniu especialistas e pescadores para debater a sustentabilidade da pesca na Amazônia, abordando a importância do monitoramento de dados, como os projetos IntegraPesca e Bagres Migradores Amazônicos, para a gestão pesqueira. Paralelamente, o painel "Saberes das águas no enfrentamento da crise climática" deu voz aos pescadores artesanais, que compartilharam os impactos ambientais em seus territórios e a urgência de incluir seus conhecimentos ancestrais e demandas em políticas públicas, como o recém-lançado Plano Nacional da Pesca Artesanal, que já contempla a emergência climática e a justiça ambiental.
observação importante: O conteúdo fornecido aborda temas relacionados à pesca e aquicultura, focando na região amazônica e na pesca artesanal, com destaque para os debates realizados durante a Pré-COP30.
O agronegócio brasileiro demonstra resiliência e dinamismo, impulsionado pela diversificação e pela adoção de tecnologias avançadas. Estados como Mato Grosso, Paraná e São Paulo apresentam projeções de crescimento robustas em seu Valor Bruto da Produção (VBP) até 2025, embora com estratégias distintas. A análise de dados precisos e regionalizados, aliada ao sensoriamento remoto, é fundamental para compreender as tendências e garantir competitividade, fortalecendo cadeias de valor e mitigando riscos para um futuro mais sustentável e produtivo.
A Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) convocou seus associados e lideranças do setor para o 3º Encontro Nacional das CADECs de Aves e Suínos, organizado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). O evento, que ocorrerá nos dias 18 e 19 de novembro em Brasília, visa fortalecer o diálogo e a transparência nas relações entre produtores integrados e agroindústrias, promovendo um ambiente mais equilibrado e sustentável. O encontro servirá como plataforma para a troca de experiências, análise de desafios e busca por soluções que aprimorem a competitividade e a representatividade dos produtores.
observação importante: O texto fornecido trata exclusivamente de avicultura e suinocultura, não abordando temas como piscicultura, aquicultura, tilápia ou carcinicultura. Portanto, o conteúdo não se enquadra nos temas de interesse para esta newsletter.
O Sistema Faesc/Senar promoveu um treinamento focado na emissão da Nota Fiscal Eletrônica do Produtor Rural (NFP-e) e na legislação tributária aplicada, capacitando equipes de Sindicatos Rurais de Santa Catarina. O objetivo foi garantir que os produtores rurais recebam orientação precisa sobre a correta aplicação das normas, o funcionamento do emissor de nota fiscal e os aspectos legais do ICMS nas operações rurais. A iniciativa abordou a evolução da Nota Fiscal do Produtor, desde sua instituição em 1985 até a obrigatoriedade da NFP-e, que se tornou exigência para operações interestaduais desde 2016 e, em todo o país, para faturamentos acima de R$ 360 mil em 2023/2024, com prazo final de obrigatoriedade para todos os produtores em janeiro de 2026. O Sistema Faesc/Senar já capacitou cerca de 39 mil produtores no estado, em parceria com a Secretaria de Estado da Fazenda.
Diante do papel fundamental do setor de uso da terra nas emissões globais de gases de efeito estufa e na oferta de soluções eficazes para combatê-las, o Brasil, como anfitrião da COP 30, apresentará dez propostas concretas para a transição climática global. A publicação "Propostas para uma Transição Climática Global para o Setor do Uso da Terra", elaborada pela Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, aborda desde o combate ao desmatamento e a restauração de ecossistemas até a promoção de práticas agropecuárias sustentáveis e a mobilização de financiamento climático. Com tecnologias e políticas já consolidadas, como a integração lavoura-pecuária-floresta, o país busca inspirar nações a adotarem uma agropecuária de baixo carbono, aliando competitividade, conservação ambiental e segurança alimentar.
observação importante: O conteúdo fornecido não se relaciona com os temas "piscicultura', 'aquicultura', 'tilápia', 'Carcinicultura".
A cooperativa Capal em São Paulo encerra sua safra de trigo com resultados animadores, projetando uma produtividade média de 3,8 toneladas por hectare, o que deve gerar cerca de 100 mil toneladas de grãos. Apesar de um breve período de estresse hídrico, as condições climáticas equilibradas e o controle fitossanitário garantiram uma qualidade excepcional do produto, com índices de peso hectolitro e "falling number" ideais para a indústria moageira. O trigo consolida sua importância na rotação de culturas na região sudoeste do estado, competindo com milho safrinha e sorgo, com a escolha da lavoura determinada pelas tendências de mercado.
observação importante: O conteúdo enviado trata sobre a safra de trigo, que não se enquadra nos temas solicitados: 'piscicultura', 'aquicultura', 'tilápia', 'Carcinicultura'.
O Brasil marcou uma presença histórica na Anuga 2025, a maior feira mundial de alimentos e bebidas realizada em Colônia, na Alemanha, reunindo uma delegação recorde de 350 empresas e cooperativas, incluindo 150 expositores diretos. Coordenada pela ApexBrasil com o apoio do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a participação brasileira teve como objetivo fortalecer o protagonismo do país no comércio internacional, promover o diálogo com o setor exportador e apresentar inovações agrícolas. A missão incluiu ainda visitas técnicas à Bayer ForwardFarm e à sede da Bayer CropScience AG, focando em gestão de propriedades, políticas agrícolas e tecnologias sustentáveis, além de envolver negociações sanitárias e fitossanitárias com a União Europeia.
observação importante: O conteúdo enviado não possui menção direta a "piscicultura', 'aquicultura', 'tilápia', 'Carcinicultura", apesar de tratar de agronegócio e exportação de alimentos, focando na participação do Brasil em uma feira internacional do setor.
A 54ª Expoinel, principal vitrine da raça Nelore e suas variações no Brasil, acontecerá em Uberaba (MG), de 14 a 18 de outubro, com a expectativa de reunir aproximadamente mil animais. O evento, organizado pela Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), visa valorizar a genética, reconhecer o trabalho dos criadores e impulsionar a pecuária nelorista, culminando com julgamentos de animais e nove leilões oficializados.
A menor oferta de soja no mercado spot, decorrente do foco dos sojicultores brasileiros na temporada 2025/26, tem impulsionado os preços domésticos da oleaginosa e sustentado os prêmios de exportação, segundo levantamento do Cepea. As indústrias esmagadoras nacionais seguem ativas nas compras, mas já enfrentam dificuldades na aquisição de novos lotes. Vendedores apostam em um aumento da demanda chinesa no último trimestre do ano, influenciada por incertezas na relação comercial entre EUA e China.
observação importante: O conteúdo fornecido não aborda os temas "piscicultura', 'aquicultura', 'tilápia', 'Carcinicultura".
A terceira edição da ExpoLeite teve início em Uberaba (MG), reunindo expositores e entusiastas da pecuária leiteira até o dia 19 de outubro. O evento, que ocorre simultaneamente a outras feiras importantes do setor, como a Expogil, Expoinel e Expobrahman, tem como objetivo reforçar a força e o crescimento constante da cadeia produtiva do leite no Brasil, presente em mais de 98% dos municípios do país. A feira, organizada pela Diretoria de Pecuária Leiteira da ABCZ em parceria com a ABCGIL, destaca a genética como principal impulsionadora de resultados, com o tema "Zebu Leiteiro: genética que alimenta o mundo", e apresenta uma programação que inclui julgamentos de raças de aptidão leiteira e o tradicional Concurso Leiteiro.
observação importante: O conteúdo fornecido trata de pecuária leiteira, que está fora do escopo de 'piscicultura', 'aquicultura', 'tilápia', 'Carcinicultura'. Portanto, o conteúdo é ignorado.
Profissionais da avaliação de raças zebuínas de diversos países se reúnem em Uberaba (MG) para um curso de atualização técnica. A capacitação, organizada pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), visa alinhar os critérios de julgamento com os mais recentes avanços no melhoramento genético dos zebuínos. O evento aborda tanto os zebuínos de corte, com discussões sobre mercados internacionais, funcionalidade e eficiência produtiva, quanto os zebuínos leiteiros, focando em melhoramento genético, morfologia funcional e o sistema mamário. A participação é obrigatória para jurados efetivos e ocorre a cada dois anos, reunindo especialistas e 158 jurados do Colégio de Jurados das Raças Zebuínas (CJRZ).
observação importante: O texto fornecido trata exclusivamente sobre a atualização de jurados de raças zebuínas e não se relaciona com os temas de piscicultura, aquicultura, tilápia ou carcinicultura.
O 14º Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite (SBSBL) iniciou nesta terça-feira (14) em Chapecó (SC), reunindo especialistas, produtores e representantes do setor para discutir inovações, ciência aplicada e soluções práticas. O evento, que se estende até quinta-feira (16), abrange painéis técnicos sobre bem-estar animal, saúde, manejo, ambiente, aditivos e mercado de lácteos, além de integrar a 9ª Brasil Sul Milk Fair e o 4º Fórum Brasil Sul de Bovinocultura de Corte. A programação inclui palestras sobre o impacto da inteligência artificial na rotina do atendimento técnico e debates sobre eficiência produtiva, promovendo a troca de experiências e o desenvolvimento profissional.
observação importante: O texto enviado trata sobre Bovinocultura de Leite e Corte, temas que não se enquadram nas categorias de "piscicultura', 'aquicultura', 'tilápia', 'Carcinicultura". Portanto, o conteúdo é ignorado.
Os preços da tilápia apresentaram uma alta significativa na primeira semana de outubro em diversas regiões produtoras do Brasil, impulsionados pela forte demanda e pela boa fluidez nas vendas do pescado. O Norte do Paraná liderou o movimento de valorização, registrando o quilo a R$ 8,90, um aumento de 2,29%. Esse cenário de reajuste positivo é resultado do equilíbrio entre oferta e procura, aliado a uma maior atividade de frigoríficos e pesque-pagues, beneficiados pela chegada do calor e pelo aumento do consumo de pescado.
observação importante: O texto fornecido é pertinente aos temas de piscicultura e tilápia, não necessitando de ignorar.
O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) iniciou a Pré-COP30 com foco em destacar a importância da pesca e da aquicultura na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), que ocorrerá em Belém. O evento, com duração de dois dias, reúne especialistas e representantes de diversas entidades para discutir a inserção dessas atividades na pauta principal da COP, reconhecendo seu papel crucial na segurança alimentar, geração de renda e na proteção dos recursos hídricos. Especial atenção será dada aos pescadores artesanais, considerados um dos grupos mais vulneráveis às mudanças climáticas, e à necessidade de investimentos em pesquisa para o desenvolvimento de espécies nativas, como pirarucu e tambaqui, complementando a produção atual, majoritariamente de tilápia.
observação importante: O conteúdo apresentado é coerente com os temas propostos (piscicultura, aquicultura, tilápia, carcinicultura) e segue as regras estabelecidas.
O Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), através da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), propôs alterações na norma que rege inovações tecnológicas em estabelecimentos de produtos de origem animal. A minuta em consulta pública visa flexibilizar o processo de aprovação de aditivos e coadjuvantes, permitindo que seus elaboradores ou prepostos protocolizem substâncias já reconhecidas pela ANVISA. Essa mudança, que se estende até 15 de novembro de 2025, busca reduzir gargalos regulatórios, ampliar a oferta de tecnologias validadas e proteger o sigilo industrial, sem comprometer o controle regulatório ou gerar custos adicionais para a União.
observação importante: O conteúdo enviado não se encaixa nos temas de 'piscicultura', 'aquicultura', 'tilápia', 'carcinicultura'.
O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) marcou um novo capítulo para o setor pesqueiro e aquícola brasileiro com o lançamento do Boletim da Estatística Pesqueira e Aquícola 2023-2024 e de um painel digital interativo. O evento, realizado em Sergipe, estado que se destaca como quarto maior produtor de camarão do país, simboliza a retomada da coleta e sistematização de dados cruciais para a gestão, pesquisa e desenvolvimento de políticas públicas. Projetos de modernização e estruturação da aquicultura local, em parceria com instituições como Embrapa e universidades, também foram apresentados, evidenciando o compromisso com o avanço do setor.
A nova ferramenta estatística oferece dados inéditos sobre a produção pesqueira e aquícola, consolidando informações vitais para órgãos governamentais, pesquisadores, produtores e a sociedade em geral. O painel unificado compila dados de 2023-2024, além de um histórico da pesca marinha (1950-2022), comércio exterior e avaliação de estoques pesqueiros. Destaque para as expressivas 893 mil toneladas de pescado capturadas em ambientes continentais, mais de 889 mil toneladas em ambientes marinhos e 3,1 milhões de toneladas provenientes da aquicultura, revelando o robusto potencial produtivo do Brasil.
A Secretaria Nacional de Registro, Monitoramento e Pesquisa (SERMOP) do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) levará à COP 30 dados cruciais sobre a estatística pesqueira na Bacia Amazônica e o Plano Regional de Bagres Migradores Amazônicos. O painel "Amazônia Sustentável: Dados que Transformam a Pesca" visa destacar a importância da geração e utilização de informações qualificadas para a gestão sustentável dos recursos pesqueiros na região, que abriga grande diversidade de espécies e um número expressivo de profissionais da pesca, com relevante impacto socioeconômico.
As ações da SERMOP, focadas no aprimoramento da coleta, integração e análise de dados pesqueiros, buscam fornecer informações confiáveis e acessíveis para a elaboração de políticas públicas e a tomada de decisões estratégicas. Essa iniciativa é fundamental para o cumprimento de compromissos internacionais do Brasil, incluindo a conservação e manejo de espécies como a dourada e a piramutaba, que foram recentemente incluídas na lista da Convenção sobre Espécies Migratórias (CMS). O país lidera a articulação regional para a formulação de estratégias de conservação e manejo compartilhado desses bagres amazônicos, reforçando a cooperação internacional e a sustentabilidade da pesca na Amazônia.
A aquicultura tem se consolidado como um setor pujante e essencial na produção global de alimentos, respondendo à crescente demanda por proteínas de alta qualidade e à limitação dos estoques pesqueiros naturais. No Brasil, o crescimento tem sido notável, com um aumento de 9,2% na produção nacional de peixes em 2024, totalizando quase um milhão de toneladas. A tilápia lidera esse cenário, sendo a espécie mais cultivada e impulsionando significativamente as exportações, que registraram um aumento de 160% em receita no último ano.
Neste contexto de expansão, a nutrição animal se revela um pilar fundamental para o sucesso e a sustentabilidade da aquicultura. A incorporação de aditivos nutricionais, como prebióticos, probióticos, vitaminas antioxidantes e enzimas digestivas, tem se mostrado crucial para otimizar a saúde, o desempenho produtivo e a eficiência na absorção de nutrientes pelos organismos aquáticos. Essa estratégia não apenas garante o crescimento esperado dos animais, mas também contribui para a redução da excreção de nutrientes, minimizando impactos ambientais, especialmente em sistemas de cultivo intensivo.
O período de defeso, conhecido como Piracema, já iniciou em todo o Brasil, impactando diretamente a pesca comercial. A medida, que proíbe temporariamente a atividade artesanal e industrial, visa assegurar o ciclo natural de reprodução dos peixes e a conservação dos recursos pesqueiros. A pesca de subsistência, voltada ao consumo familiar e conforme regulamentação estadual, permanece permitida.
A Piracema, termo tupi para "subida dos peixes", refere-se ao fenômeno natural em que os peixes migram para locais propícios à reprodução. Essa prática é essencial para a manutenção das espécies e o equilíbrio dos ecossistemas aquáticos. O período, que geralmente ocorre entre setembro e março, é monitorado por meio de dados científicos para definir as datas de defeso, e o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) divulgou recentemente a lista dos períodos específicos por município.
Durante a Piracema, pescadores artesanais e industriais que dependem da atividade para seu sustento têm suas atividades suspensas. Para mitigar os impactos econômicos, os pescadores artesanais têm direito ao Seguro-Defeso, um benefício mensal equivalente a um salário-mínimo, garantido pela Lei nº 10.779/2003. Para acessá-lo, é preciso comprovar exclusividade na pesca, estar registrado no RGP e possuir a Licença de Pescador Profissional.
O Governo Federal tem intensificado a fiscalização para combater fraudes e irregularidades na concessão do Seguro-Defeso, com novas regras estabelecidas pela Medida Provisória nº 1.303. O objetivo é garantir que o benefício chegue a quem realmente tem direito, fortalecendo a adesão às medidas de proteção ambiental e assegurando a sustentabilidade dos recursos pesqueiros para as futuras gerações.
A aquicultura brasileira, com a tilápia como principal peixe produzido e exportado, tem um futuro promissor em mercados internacionais, especialmente nos Estados Unidos e na Europa. Um estudo recente da Embrapa identificou oportunidades significativas de expansão, apesar dos desafios impostos por tarifas e pela baixa percepção de valor em algumas regiões. O Brasil possui características naturais favoráveis, como qualidade da água e disponibilidade de áreas, que podem impulsionar ainda mais o setor.
Nos Estados Unidos, a tilápia já é amplamente consumida, rompendo barreiras étnicas e se consolidando como um dos peixes de carne branca mais populares. Já na Europa, o consumo é mais restrito a nichos e produtos congelados, apresentando um potencial considerável de crescimento, especialmente para produtos frescos de alta qualidade. A pesquisa aponta a necessidade de estratégias de marketing e diferenciação para aumentar a competitividade da tilápia brasileira frente a outras espécies no continente europeu.
O Ministério da Pesca e Aquicultura apresentou o Painel Unificado da Estatística Pesqueira e Aquícola, uma ferramenta inovadora que visa consolidar e divulgar dados relevantes do setor. O objetivo é fornecer informações precisas e acessíveis para diversos públicos, impulsionando o desenvolvimento e a tomada de decisões estratégicas.
Esta iniciativa representa um avanço na transparência e na gestão do conhecimento para a piscicultura, carcinicultura e outras áreas da aquicultura. Ao centralizar dados importantes, o painel busca oferecer um panorama mais claro da produção, do mercado e das tendências, contribuindo para o fortalecimento do setor pesqueiro e aquícola nacional.
O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o Decreto nº 12.644, instituindo a Estratégia Nacional Oceano sem Plástico (ENOP). A iniciativa visa coordenar políticas públicas para a prevenção, redução e eliminação do plástico nos oceanos até 2030, conforme publicado no Diário Oficial da União. O plástico é identificado como um dos principais poluentes marinhos, impactando negativamente a vida selvagem e resultando na drástica redução de estoques pesqueiros em diversas regiões, com algumas espécies em risco de extinção.
A ENOP estabelece princípios, diretrizes e eixos de atuação, com a União liderando a coordenação em conjunto com diversos ministérios, incluindo o da Pesca e Aquicultura (MPA) e o do Meio Ambiente. Estados, municípios, organizações sociais, empresas e a sociedade civil participarão ativamente das ações, que englobam remoção de resíduos, conscientização, monitoramento e regulamentação. O Ministério da Pesca e Aquicultura terá um papel crucial na promoção do desenvolvimento sustentável e fortalecimento da cadeia produtiva pesqueira, incentivando a conservação da biodiversidade e o uso sustentável dos recursos marinhos.
O Painel Agropecuária Paranaense, ferramenta do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), revela um cenário de forte crescimento e consolidação do setor agropecuário no estado. Entre 2019 e 2024, o valor da produção agrícola saltou de R$ 3,11 bilhões para R$ 6,37 bilhões, um expressivo aumento de 104%. Paralelamente, a área colhida no Paraná expandiu-se em 5,49%, atingindo 11,32 milhões de hectares no mesmo período.
Além destes indicadores gerais, o painel detalha o desempenho de culturas e produções específicas, incluindo a aquicultura. Os dados apontam um aumento significativo na produção de galináceos, com um crescimento de 72% e alcançando 455,96 milhões de cabeças, e de suínos, que subiram 6,88%, totalizando 7,30 milhões de cabeças. A ferramenta interativa, que permite cruzamentos de dados por região e cultura, é essencial para a formulação de políticas públicas e planejamento estratégico do setor.
Um estudo recente da Embrapa revela um cenário promissor para a tilápia brasileira no mercado internacional, com destaque para a Europa e os Estados Unidos. Apesar de um recente aumento nas tarifas americanas ter impactado as exportações em 32% em agosto de 2025, o setor demonstra resiliência e potencial de crescimento. A qualidade da água e a vasta disponibilidade de áreas produtivas no Brasil posicionam o país favoravelmente para expandir sua participação, consolidando a tilápia como um dos principais produtos da aquicultura nacional.
A análise da Embrapa aponta para estratégias distintas para cada mercado: nos EUA, a demanda por tilápia congelada e cortes especiais oferece oportunidades significativas, enquanto na Europa, um mercado ainda em desenvolvimento com baixo consumo per capita, o foco deve ser em ações de marketing e diferenciação para atrair novos consumidores. Os produtores brasileiros enfrentam desafios como tarifas, logística e a necessidade de adaptação de preços, mas a busca por nichos premium, rastreabilidade e agregação de valor são caminhos estratégicos para superar esses obstáculos e fortalecer a presença da tilápia brasileira no cenário global.
Em um cenário global de consumo de pescado, Brasil e Japão seguem trajetórias opostas. Enquanto o Japão enfrenta uma retração histórica, com o consumo per capita caindo quase pela metade desde 2001 e atingindo 20,4 kg em 2023, o Brasil vive um momento de expansão. O país sul-americano registrou um recorde de 12,2 kg per capita em 2024, com projeções de crescimento para 2025, impulsionado pela aquicultura nacional e pelo aquecimento do setor gastronômico.
A queda no consumo japonês é atribuída a fatores como o aumento dos preços em comparação com alternativas de carne, a ocidentalização de costumes e o envelhecimento da população. Famílias japonesas, especialmente as mais jovens, têm optado por proteínas mais acessíveis e convenientes, e há uma preferência crescente por produtos processados e refeições fora de casa. Paralelamente, a força de trabalho no setor pesqueiro japonês também diminui, com mais de 60% dos trabalhadores acima dos 60 anos, afetando a autossuficiência e elevando os custos.
Em um movimento para coibir irregularidades, o governo federal anunciou uma série de medidas rigorosas contra fraudes no seguro-defeso, benefício destinado a pescadores artesanais. A gestão do auxílio foi transferida para o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que agora analisará e aprovará os pedidos, enquanto o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) continuará com o registro dos profissionais. Um projeto de recadastramento presencial foi implementado em estados com maior concentração de beneficiários, com o objetivo de verificar as condições de trabalho e os requisitos dos postulantes, assegurando que pescadores em situação regular não sejam prejudicados.
Como parte das ações de fiscalização, o MPA suspendeu 131.695 licenças de pescadores profissionais após auditorias identificarem indícios de acessos irregulares e tentativas de fraude. Os pescadores afetados têm até 30 dias para recorrer da decisão. Paralelamente, novas regras para a concessão do seguro-defeso entraram em vigor em outubro, exigindo documentos como notas fiscais de venda, comprovantes de contribuição previdenciária, georreferenciamento da atividade e registro biométrico na Carteira de Identidade Nacional (CIN). Relatórios mensais de atividade e autenticação biométrica via INSS também são agora obrigatórios, visando aumentar a transparência e a integridade do benefício.
O salmão, com sua presença já consolidada no varejo brasileiro, enfrenta um cenário competitivo dinâmico. A consolidação do pescado nas gôndolas exige um esforço contínuo de reforço, impulsionado pelas mudanças no comportamento do consumidor e uma oferta cada vez mais diversificada. A entrada de novos fornecedores e o surgimento de produtos de maior valor agregado são transformações que moldam este mercado.
Empresas como Frescatto e Frumar já apostam em um portfólio variado, incluindo salmão chileno e o selvagem do Alasca, buscando oferecer experiências alinhadas às tendências globais. A Brazilian Fish, tradicionalmente forte na tilápia, também entra na disputa com filés porcionados congelados. A recente reabertura do mercado brasileiro ao salmão norueguês, em suas diversas apresentações, promete intensificar ainda mais essa disputa por espaço e atenção do consumidor.
O Paraná consolida sua posição como o maior produtor nacional de tilápia, responsável por mais de um quarto da produção brasileira. Com mais de 245 mil toneladas anuais, o estado se destaca pela adoção de tecnologias e soluções nutricionais avançadas, impulsionadas pela crescente profissionalização do setor aquícola. Essa maturidade produtiva exige dos criadores mais do que insumos básicos, demandando suporte técnico especializado e nutrição de alta performance para garantir o desempenho zootécnico.
A tilápia, principal espécie cultivada no Brasil, representa a maior parte da produção nacional de peixes. Em sistemas intensivos, como os cada vez mais comuns no Paraná, a criação eficiente da espécie exige manejo técnico rigoroso, com controle da qualidade da água, temperatura ideal e uma dieta nutricionalmente balanceada. Nesse cenário, inovações como aditivos funcionais que melhoram a saúde intestinal e a imunidade dos peixes ganham espaço, contribuindo para a resiliência dos lotes, redução do uso de medicamentos e maior uniformidade no desempenho, consolidando o Paraná como referência em aquicultura sustentável e competitiva.
O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) divulgou o Boletim da Aquicultura em Águas da União 2024, apresentando um crescimento expressivo de 20% na produção do setor em relação ao ano anterior, totalizando 148.564,71 toneladas de pescados. Pela primeira vez, o levantamento traz a rastreabilidade da origem dos alevinos e o Valor Bruto da Produção (VBP) da atividade em águas da União, que atingiu a marca de R$ 1,26 bilhão.
As informações inéditas fornecidas pelo boletim são consideradas cruciais para a elaboração e o aprimoramento de políticas públicas voltadas ao fortalecimento da aquicultura nacional. A secretária nacional de Aquicultura, Fernanda de Paula, destacou a importância desses dados para dar visibilidade ao setor e otimizar as condições de cultivo em todo o país, ampliando seu impacto econômico e social. O evento de lançamento também celebrou os profissionais do setor com a entrega do 2º Prêmio Nacional de Fotografia – Olhares da Aquicultura.
O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) deu um passo significativo para o avanço da aquicultura no estado de Sergipe com a inauguração de dois importantes laboratórios: o de Tecnologia do Pescado e o de Aquaponia, ambos integrados ao Centro de Aquicultura (CEAQUA) do Instituto Federal de Sergipe (IFS), em São Cristóvão. O investimento de R$ 500 mil, parte de um programa nacional de estruturação e modernização, visa aprimorar o ensino técnico, a pesquisa e a inovação no setor.
As novas instalações, que somam 350 m² e foram fruto de modernização e ampliação, incluem um laboratório focado no beneficiamento de produtos da aquicultura e uma unidade demonstrativa de aquaponia. Esta última integra a produção de peixes e hortaliças em um sistema de recirculação de água, promovendo sustentabilidade e eficiência hídrica. A iniciativa do MPA reforça o compromisso com a formação de mão de obra qualificada e o desenvolvimento sustentável da aquicultura brasileira.
O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) marcou um momento significativo para o setor ao anunciar a Retomada da Estatística Pesqueira no Brasil. Com o lançamento do Boletim da Estatística Pesqueira e Aquícola 2023-2024 e um painel digital interativo, o MPA disponibiliza dados inéditos sobre a produção pesqueira e aquícola brasileira. O objetivo é reconstruir as bases de conhecimento essenciais para a formulação de políticas públicas, a gestão estratégica e o fomento ao desenvolvimento sustentável do setor.
O Boletim, que será publicado periodicamente, consolidará informações cruciais de forma acessível, servindo como referência oficial para órgãos governamentais, pesquisadores e produtores. Já o Painel Unificado apresenta dados abrangentes, incluindo a reconstrução histórica da pesca marinha desde 1950, o comércio exterior de pescado e a avaliação de estoques. As informações, como as quase 893 mil toneladas de pescado capturadas em ambientes continentais e mais de 889 mil toneladas em ambientes marinhos no período de 2023-2024, além de 3.118,11 mil toneladas provenientes da aquicultura, demonstram o potencial e a importância econômica da atividade para o país.
Uma pesquisa inovadora conduzida pelo Instituto de Pesca (IP-Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, está explorando o uso de óleos essenciais de orégano e canela como aditivos naturais na nutrição de tilápias-do-Nilo. O estudo visa avaliar os impactos desses compostos no crescimento e na resposta metabólica dos peixes, com o objetivo de desenvolver práticas alimentares mais eficientes e benéficas.
Durante três meses, peixes em tanques controlados receberam rações formuladas com diferentes combinações desses óleos. Acompanhou-se de perto o desenvolvimento, peso, ingestão de alimento e sobrevivência, além de análises detalhadas de amostras biológicas para investigar os efeitos dos óleos essenciais na saúde geral e metabolismo dos animais. A pesquisa contribui para o avanço da piscicultura com abordagens sustentáveis e inovadoras.
O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) divulgou o Boletim da Aquicultura em Águas da União 2024, revelando um crescimento expressivo de 20% na produção aquícola nacional em relação ao ano anterior, totalizando 148.564,71 toneladas. Pela primeira vez, o levantamento detalhou o Valor Bruto da Produção (VBP) da atividade em águas da União, que alcançou R$ 1,26 bilhão, além de possibilitar a rastreabilidade inédita da origem dos alevinos utilizados.
Os dados inéditos foram apresentados como ferramenta crucial para a formulação de políticas públicas mais eficazes no setor. A secretária nacional de Aquicultura, Fernanda de Paula, e a diretora de Águas da União, Juliana Lopes, destacaram a importância das informações para aprimorar as condições de cultivo, fortalecer a atividade e ampliar seu impacto econômico e social. Durante o evento de lançamento, também foi realizado o 2º Prêmio Nacional de Fotografia – Olhares da Aquicultura, que celebrou o trabalho e a dedicação dos profissionais que atuam na piscicultura, maricultura e outras áreas da aquicultura brasileira.
A Secretaria Nacional de Pesca Industrial, Amadora e Esportiva (SNPI), vinculada ao Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), levará à COP30 as importantes contribuições da pesca ornamental sustentável na Amazônia, com foco em seu papel estratégico no combate às mudanças climáticas. A atividade, que envolve a captura de espécies de aquário como o acará-disco e o acará-bandeira, impulsiona a economia regional e promove o uso responsável dos recursos pesqueiros, ao mesmo tempo em que incentiva a conservação dos ecossistemas aquáticos e a proteção da floresta.
A pesca ornamental, através de práticas manejadas, se consolida como uma alternativa econômica viável que gera renda e fortalece as comunidades locais, tornando pescadores agentes ativos na bioeconomia amazônica e na mitigação climática. O Brasil é o terceiro maior mercado mundial de peixes ornamentais, e a SNPI buscará na COP30 a criação de marcos regulatórios específicos para a atividade, visando assegurar segurança jurídica e promover seu exercício sustentável como vetor de desenvolvimento e conservação.
O Governo Federal sancionou o Decreto nº 12.644, criando a Estratégia Nacional Oceano sem Plástico (ENOP), com o objetivo de orientar e coordenar políticas públicas para prevenir, reduzir e eliminar o plástico nos oceanos até 2030. Publicada no Diário Oficial da União, a iniciativa reconhece o plástico como um dos principais poluentes marinhos, com impactos devastadores na vida aquática, incluindo a redução drástica de estoques pesqueiros e o risco de extinção de diversas espécies.
A ENOP abrange princípios, diretrizes e eixos para guiar as ações nos próximos cinco anos, com coordenação da União e participação de diversos órgãos, como o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) e o Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas (MMA), além de estados, municípios, organizações sociais, empresas e a sociedade civil. O plano inclui remoção de resíduos, conscientização, monitoramento, regulamentação e investimentos em novas tecnologias. O MPA terá um papel crucial, promovendo ações para o desenvolvimento sustentável da pesca, fortalecimento da cadeia produtiva e a conservação da biodiversidade marinha, integrando o debate sobre a poluição plástica nos fóruns de gestão do setor.
A Secretaria Nacional de Pesca Artesanal (SNPA), vinculada ao Ministério da Pesca e Aquicultura, está empenhada em defender e preservar o meio ambiente, trabalhando lado a lado com pescadores e pescadoras artesanais. Recentemente, foi aprovado o primeiro Plano Nacional da Pesca Artesanal, que incorpora temas essenciais para a justiça climática e integra o Programa Povos da Pesca Artesanal. Na COP30, a SNPA participará de um painel dedicado a discutir as contribuições dos povos da pesca artesanal para o enfrentamento da emergência climática em seus territórios tradicionais, buscando fortalecer políticas públicas e garantir acesso, preservação e promoção dos locais de pesca.
O conhecimento ancestral dos povos da pesca artesanal sobre o meio ambiente e a biodiversidade é fundamental para a conservação dos ecossistemas aquáticos. Seus modos de vida são diretamente impactados pelas mudanças climáticas, evidenciando a interdependência entre seus destinos e a saúde dos ecossistemas. A participação da SNPA na COP30 visa dar voz a essas comunidades, que desempenham um papel crucial na conservação de espécies, na produção de alimentos saudáveis e no combate ao racismo ambiental, assegurando que suas práticas sustentáveis sejam reconhecidas e valorizadas na agenda global.
A suinocultura paranaense tem apresentado resultados expressivos em termos de produção e exportação, alcançando patamares recordes. Contudo, essa conjuntura positiva não se traduz em aumento de renda para os produtores integrados. Um levantamento de custos de produção, realizado pelo Sistema Faep, revela que a receita atual mal cobre as despesas variáveis, gerando uma percepção enganosa de equilíbrio financeiro.
De acordo com a técnica do Departamento Técnico e Econômico (DTE) do Sistema Faep, Nicolle Wilsek, os produtores estão conseguindo apenas cobrir os gastos diretos da produção de cada lote. No entanto, quando se considera os custos fixos e operacionais, que incluem a depreciação de equipamentos e instalações, a receita se mostra insuficiente, forçando os suinocultores a injetar recursos próprios para manter a atividade em suas granjas. O estudo abrangeu seis Cadecs no Paraná, em diferentes fases produtivas, visando oferecer aos produtores um diagnóstico para auxiliar nas negociações com as integradoras.
Uma nova campanha, batizada de "NÓS QUEREMOS", será lançada nesta segunda-feira, 6 de outubro, reunindo a cadeia produtiva do pescado e o setor de food service para combater o impacto das novas tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. Promovida pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-SP), a iniciativa visa articular uma resposta unificada aos efeitos econômicos, buscando estimular o consumo interno de pescado e fortalecer bares e restaurantes.
A campanha, que acontecerá na sede da Associação Paulista de Supermercados (Apas), em São Paulo, contará com a participação de representantes de diversos elos da cadeia, incluindo produtores, distribuidores, entidades de classe e empresas de delivery. O objetivo principal é transformar a crise gerada pelas tarifas em oportunidade, incentivando a inclusão de pratos com pescado nos cardápios, a realização de ações promocionais e a conscientização do consumidor final sobre a importância de suas escolhas para a economia nacional.
Flávio Paulert, com vasta experiência em cooperativismo, implementou um sonho em Palotina (PR): uma piscicultura de tilápias altamente automatizada. Desde 2017, sua propriedade de 18 hectares de lâmina d’água, que abriga cerca de 1 milhão de peixes, opera com a eficiência de um único funcionário. O sistema inovador inclui alimentação automática e controle de oxigênio por sondas, reduzindo a dependência de mão de obra e garantindo produtividade e qualidade.
A iniciativa não se limita à eficiência operacional. Paulert destaca o rigoroso compromisso ambiental, com análise semanal da água captada e um sistema de decantação que devolve o recurso ao rio em condições superiores às originais. A integração com a cooperativa, que fornece alevinos, ração e assistência técnica, fortalece toda a cadeia produtiva, gerando renda e desenvolvimento regional. O piscicultor projeta um futuro promissor para a atividade, impulsionado por avanços tecnológicos e pela crescente demanda por peixe como alimento acessível e sustentável.
O cenário da produção agropecuária familiar no Brasil acaba de receber um reforço significativo com a criação da Rede de Bioinsumos e Homeopatia. Esta nova iniciativa, que congrega entidades públicas e privadas, tem como foco principal a transição agroecológica, buscando consolidar o uso de bioinsumos e práticas homeopáticas em sistemas de produção de pequeno porte. A rede visa promover uma mudança no modelo de produção de alimentos, priorizando abordagens mais sustentáveis e naturais.
Com um comitê gestor e um plano de trabalho já estabelecido, a rede se propõe a apoiar pesquisas científicas em universidades e centros especializados, além de fomentar a aplicação de bioinsumos já disponíveis no mercado. A implantação de biofábricas e a criação de centros de aprendizado coletivo em propriedades rurais também integram os objetivos, visando disseminar o conhecimento e as práticas inovadoras. A iniciativa, formalizada durante um workshop na Embrapa Pecuária Sul, também pretende contribuir para a formulação de políticas públicas que incentivem a agroecologia no país.
Nesta sexta-feira (26), o mercado da tilápia demonstrou estabilidade em diversas regiões do Brasil, conforme apontam dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) em parceria com o Peixe BR. O valor do quilo do pescado apresenta pequenas variações de acordo com a localidade onde é comercializado, refletindo um cenário de oferta e demanda em equilíbrio.
No Paraná, os preços oscilam entre R$ 7,58/kg e R$ 8,53/kg, dependendo da região específica. Em Minas Gerais, as negociações também se mantêm em patamares similares, variando entre R$ 8,11/kg e R$ 8,44/kg. A conjuntura atual, segundo analistas, sugere que a produção e o consumo de tilápia seguem alinhados, embora movimentos futuros nos mercados de exportação e a dinâmica do consumo interno sejam fatores a serem observados.
O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) tem promovido atualizações significativas na legislação que rege as atividades de pesca e aquicultura no país. Dentre as medidas recentes, destaca-se a Lei nº 11.959, de 2009, que estabeleceu a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura e da Pesca. Essa lei abrange a regulamentação das atividades pesqueiras e revogou legislações anteriores, consolidando um marco para o setor.
Em busca de um ordenamento mais eficaz, o ministério também publicou a Portaria SAP/MAPA n° 616, de 2022, que detalha medidas de controle e monitoramento para a pesca amadora e esportiva em todo o território nacional. Além disso, a recente Portaria MPA n° 361, de 2024, instituiu a Plataforma Nacional da Indústria do Pescado (PNIP), visando otimizar e unificar informações sobre o setor.
O preço da tilápia registrou valorização em todas as regiões produtoras acompanhadas pelo Cepea na semana que se encerrou em 3 de outubro. O avanço, que ocorreu em todas as praças analisadas, é atribuído à demanda aquecida e à oferta controlada do peixe no mercado nacional, indicando um cenário de fortalecimento para o setor.
As variações positivas foram expressivas, com destaque para o Oeste do Paraná, onde a cotação da tilápia subiu 3,19%, atingindo R$ 7,82/kg. Outras regiões como Norte do Paraná, Morada Nova de Minas (MG) e os Grandes Lagos também apresentaram aumentos significativos, refletindo um equilíbrio entre a procura e a disponibilidade, possivelmente influenciado pela transição climática que afeta o ritmo de produção.
O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), em parceria com o Ministério das Mulheres, lançou um edital de R$ 10 milhões voltado para o fortalecimento produtivo dos territórios pesqueiros artesanais. A iniciativa visa impulsionar a geração de trabalho e renda, a autonomia econômica e a melhoria da qualidade de vida em comunidades pesqueiras, com foco especial em pescadoras e marisqueiras. O edital selecionará propostas de organizações da sociedade civil que promovam esses objetivos, buscando reconhecer e valorizar o papel fundamental das mulheres no setor.
A ação, anunciada durante a 5ª Conferência Nacional de Políticas para Mulheres, em Brasília, está alinhada ao Programa Povos da Pesca Artesanal. A expectativa é que o investimento contribua significativamente para a superação de desafios na produção e comercialização do pescado, além de garantir direitos sociais, culturais e ambientais para as comunidades. O ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, destacou a importância do edital para impulsionar a economia e a autoestima das trabalhadoras das águas, reforçando o compromisso com um setor onde as mulheres já representam quase metade dos profissionais.
A Feira da Proteína Animal Capixaba (Favesu) anuncia uma expansão significativa para sua oitava edição, que ocorrerá nos dias 10 e 11 de junho de 2026. Pela primeira vez, o evento integrará a piscicultura, um setor estratégico para o desenvolvimento do agronegócio no Espírito Santo. Essa inclusão reforça o compromisso da Favesu em promover as cadeias produtivas de proteína animal do estado, funcionando como um importante espaço de negócios e conexões para impulsionar o setor.
A nova dinâmica da feira se concretiza através de uma parceria com a Cooperativa de Empreendedores Rurais de Domingos Martins (Coopram), reconhecida por sua produção de tilápia com práticas sustentáveis. A cooperação visa aprimorar a troca de conhecimento e tecnologia, além de abrir novas oportunidades de mercado para piscicultores e demais produtores. Com essa ampliação, a Favesu reafirma seu papel como o maior encontro dos setores de avicultura, suinocultura e, agora, piscicultura no Espírito Santo, promovendo um ambiente propício para inovação e crescimento.
O Programa Nacional de Rastreamento de Embarcações Pesqueiras por Satélite (PREPS) está enfrentando instabilidades no recebimento e armazenamento de dados desde a última sexta-feira (26/09). Apesar da falha sistêmica, os equipamentos a bordo das embarcações continuam transmitindo suas posições, e os usuários são orientados a não desligá-los. As informações enviadas serão processadas e exibidas integralmente assim que a normalidade for restabelecida, sem que haja qualquer prejuízo aos serviços.
A empresa responsável pelo PREPS já foi notificada e está colaborando com a equipe técnica do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) para identificar e solucionar a inconsistência o mais breve possível. Para esclarecimentos, os interessados podem entrar em contato pelo e-mail preps@mpa.gov.br ou pelo telefone (61) 3276-4418.
Organizações da sociedade civil com atuação relevante em pesca e aquicultura no Brasil já podem se inscrever para compor o Conselho Nacional de Aquicultura e Pesca (Conape) no biênio 2026-2028. O edital CONAPE/MPA nº 1/2025 abriu um Chamamento Público para a seleção de 32 representantes, que serão escolhidos entre organizações de movimentos sociais, trabalhadores, setor empresarial e instituições acadêmicas e de pesquisa.
A eleição dos novos membros ocorrerá de forma virtual em 5 de novembro de 2025, durante o Encontro Nacional para Eleição dos Membros do Conape. Os interessados em participar do processo seletivo têm até 12 de outubro deste ano para realizar suas inscrições, que foram abertas em 29 de setembro. O edital completo com todas as regras está disponível para consulta.
O Instituto de Pesca (IP-Apta), vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, convida o público para a quarta edição do Apta Portas Abertas. Nos dias 17, 18 e 19 de outubro, a instituição abrirá suas portas para apresentar as pesquisas científicas e tecnológicas desenvolvidas em áreas como pesca, aquicultura e recursos hídricos. A iniciativa visa aproximar a sociedade dos avanços voltados ao agronegócio paulista, permitindo a interação direta com pesquisadores e a exploração de laboratórios e projetos.
O evento, que ocorrerá em diversas unidades do IP em Cananéia, São Paulo, Pirassununga e Ubatuba, terá uma programação diversificada. O primeiro dia é voltado para escolas, com o intuito de despertar o interesse de jovens pela ciência. Nos dias subsequentes, o público em geral poderá conhecer temas como ecossistemas costeiros, biodiversidade marinha, qualidade da água, fisiologia de peixes, desenvolvimento de novas tecnologias em aquicultura, sinergia verde (aquaponia), cultivo de macroalgas e conservação de recursos aquáticos. Além das atividades científicas, o evento contará com feira de produtos, food trucks e shows.
O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) abriu nesta segunda-feira (06) uma Consulta Pública para a validação do Plano Nacional para o Desenvolvimento Sustentável da Pesca Amadora e Esportiva (PNPAE). A iniciativa, que estará disponível na plataforma Brasil Participativo até o dia 6 de novembro, visa engajar a sociedade na consolidação deste importante documento.
O PNPAE, construído com ampla participação social através de 16 oficinas regionais, delineia diretrizes e estratégias cruciais para a próxima década. Seu objetivo é fortalecer a governança do setor, impulsionar o turismo de pesca, garantir a conservação dos ecossistemas aquáticos e promover o desenvolvimento sustentável da pesca amadora e esportiva em todo o território nacional.
O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) anunciou a suspensão de 131.695 licenças de pescadores e pescadoras profissionais inscritos no Registro Geral da Atividade Pesqueira (RGP), conforme a Portaria MPA nº 548/2025. A medida, que entra em vigor em 06 de outubro de 2025, visa combater acessos irregulares e fraudes nos sistemas do Ministério, em uma ação conjunta com a Polícia Federal iniciada em 2023.
A iniciativa faz parte de um esforço contínuo do MPA em parceria com órgãos de controle, como a Controladoria Geral da União, para garantir a transparência e a legitimidade do Registro Geral da Atividade Pesqueira. Os pescadores cujas licenças foram suspensas têm um prazo de 30 dias corridos a partir da data de vigência da portaria para apresentar recurso administrativo. Este ano, mais de 300 mil licenças já haviam sido canceladas por falta de recadastramento obrigatório.
O Instituto de Pesca (IP-Apta), ligado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, convida a sociedade para um evento especial de portas abertas entre os dias 17, 18 e 19 de outubro. A iniciativa, parte da quarta edição do Apta Portas Abertas, tem como objetivo aproximar a população das pesquisas científicas e tecnológicas voltadas ao agronegócio paulista, permitindo o contato direto com pesquisadores e a vivência do ambiente de pesquisa.
A programação no Instituto de Pesca incluirá visitas a laboratórios, demonstrações científicas e apresentações de projetos em áreas como pesca, aquicultura, recursos hídricos e pesqueiros. Os visitantes poderão explorar temas como ecossistemas costeiros, qualidade da água, desenvolvimento de novas tecnologias em aquicultura, sinergia verde (aquaponia) e conservação de recursos aquáticos. O primeiro dia será dedicado a escolas, com o objetivo de despertar o interesse dos jovens pela ciência, enquanto o fim de semana será aberto ao público em geral, com atividades de entretenimento, gastronomia, feira de produtos autorais, food trucks e shows ao vivo.
O Instituto de Pesca (IP-Apta), vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, convida a sociedade a conhecer suas pesquisas e avanços tecnológicos. Nos dias 17, 18 e 19 de outubro, o instituto participará da quarta edição do "Apta Portas Abertas", uma iniciativa da Diretoria de Pesquisa dos Agronegócios (Apta) que visa aproximar o público das atividades científicas e promover o acesso à informação sobre o agronegócio paulista.
Durante o evento, que ocorrerá em diversas unidades do Instituto de Pesca em cidades como Cananéia, São Paulo, Pirassununga e Ubatuba, os visitantes terão a oportunidade de visitar laboratórios, assistir a demonstrações científicas e conhecer projetos de pesquisa em áreas como pesca, aquicultura, recursos hídricos e pesqueiros. O primeiro dia é dedicado a escolas, com o intuito de despertar o interesse de jovens pela ciência, enquanto o fim de semana estará aberto ao público geral, combinando conhecimento com entretenimento, feira gastronômica e shows.
O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), em colaboração com a Polícia Federal, anunciou a suspensão de mais de 130 mil licenças de pesca em todo o país. A ação visa combater fraudes e irregularidades no Registro Geral da Atividade Pesqueira e na Licença de Pescador Profissional, buscando garantir a integridade do setor e os direitos dos pescadores que atuam legalmente.
A Portaria MPA nº 127, de 29 de agosto de 2023, norteou o processo, que envolveu a verificação de atualizações cadastrais, a veracidade de documentos e a conformidade das informações declaradas. As 27 Superintendências Regionais de Pesca e Aquicultura desempenharam um papel crucial na aferição dos dados e na comunicação com os profissionais, reforçando o compromisso do ministério com uma gestão transparente e rigorosa. As investigações conjuntas com órgãos de controle e a Polícia Federal continuam em andamento.
O Ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, estará em Aracaju, Sergipe, nesta quinta-feira, 9 de outubro, para oficializar a Retomada da Estatística Pesqueira no Brasil. Este anúncio representa um avanço significativo para a gestão e o desenvolvimento sustentável do setor pesqueiro e aquícola no país. Na ocasião, a secretária Nacional de Registro, Monitoramento e Pesquisa do MPA, Carolina Dória, compartilhará dados inéditos sobre a produção pesqueira e aquícola nacional.
A agenda do ministro em Sergipe também incluirá a entrega de veículos frigoríficos para apoiar pescadores locais na comercialização e escoamento da produção, fortalecendo a cadeia produtiva da região. Além disso, será inaugurado o Centro de Aquicultura (CEAQUA) no Instituto Federal de Sergipe (IFS), reforçando o compromisso com a inovação e o desenvolvimento da aquicultura no estado.
A tilápia consolida sua posição como o pescado mais consumido no Brasil, impulsionada por características que agradam ao paladar nacional, como seu filé sem espinhas e sabor suave. A produção controlada e a oferta estável, resultado da piscicultura, também contribuem significativamente para essa liderança, permitindo previsibilidade e garantia de qualidade tanto para produtores quanto para o mercado.
Essa ascensão reflete uma tendência global por alimentos mais saudáveis, sustentáveis e práticos. A versatilidade da tilápia, que pode ser preparada de diversas formas, incluindo o consumo cru, a alinha perfeitamente a essas demandas. Com um crescimento médio anual de 10,3% na última década, a tilápia apresenta a melhor série histórica entre as proteínas animais no país, e a expectativa é de que essa taxa de crescimento se mantenha nos próximos anos, apesar de desafios regulatórios e econômicos.
A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) sediou, no último dia 30 de setembro, o I Festival do Pescado Artesanal. O evento, uma iniciativa do Programa Povos da Pesca Artesanal do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) em parceria com o Departamento de Pesca e Aquicultura (DEPAq) da UFRPE, teve como objetivo principal avaliar a percepção da comunidade acadêmica sobre o projeto "RU: na hora do pescado artesanal". Durante o festival, os participantes puderam degustar preparações como caldeirada de mariscos e sururu, elaboradas com produtos da pesca artesanal e técnicas tradicionais, além de responder a pesquisas sobre a relevância da inclusão do pescado artesanal no cardápio do restaurante universitário.
A professora Ilka Branco, coordenadora acadêmica do projeto, ressalta que as ações de extensão pesqueira visam qualificar e oferecer assistência técnica aos integrantes das colônias de pesca em Pernambuco, com foco na adequação às exigências sanitárias e na inserção dos produtos no mercado formal, incluindo restaurantes universitários. A iniciativa busca fortalecer a cadeia produtiva do pescado artesanal, promover refeições nutritivas e valorizar a cultura das comunidades pesqueiras. O projeto prevê expansão para outras regiões e a inclusão de práticas inovadoras na cadeia produtiva, com metas ambiciosas de atender milhares de pescadores e estudantes nos próximos anos.
A presença de arsênio em pescados é um tema que gera preocupação, mas a correta interpretação dos dados é fundamental para evitar alarme desnecessário. Estudos apontam que a maior parte do arsênio encontrado em peixes e frutos do mar está em sua forma orgânica, como a arsenobetaína, que é considerada de baixa toxicidade e excretada pelo organismo humano. No entanto, a quantificação do "arsênio total" sem a diferenciação das espécies química pode levar a interpretações equivocadas sobre o risco real ao consumidor.
Notícias alarmistas sobre a contaminação de ostras e a apreensão de carne de tubarão com altos teores de arsênio têm circulado, muitas vezes descontextualizadas. É crucial ressaltar que a análise isolada do arsênio total não reflete o risco toxicológico preciso, e que a divulgação imprecisa de informações científicas pode comprometer a confiança pública nas instituições fiscalizadoras. A precisão e a padronização nas metodologias analíticas são essenciais para garantir a segurança alimentar e a comunicação transparente com a sociedade.
Embarcações pesqueiras que abastecem a indústria de produtos do mar agora enfrentam um novo rigor: a certificação higiênico-sanitária, regulamentada pelas Portarias SAP-Mapa nº 310/2020 e MPA nº 171/2023, com a obrigatoriedade para exportação consolidada pela Portaria MPA nº 278/2024. A medida visa assegurar a qualidade e a sanidade dos insumos desde a origem, garantindo o acesso a mercados nacionais e internacionais. A certificação atesta a manutenção de instalações limpas, controle de pragas, saúde dos tripulantes e a adoção de boas práticas durante a captura e armazenamento do pescado.
A nova exigência, embora estabeleça prazos de adequação que se estendem até abril de 2027 para diversas espécies, traz consigo benefícios significativos para os armadores. A certificação não apenas eleva o valor agregado do pescado, mas também facilita a obtenção de licenças de pesca e aumenta a competitividade no mercado global. O processo, que é gratuito, envolve a designação de um técnico responsável, adequação da embarcação, cadastro em plataforma online e submissão de documentos. Para exportação à União Europeia e Reino Unido, um certificado adicional de conformidade internacional é requerido, posicionando a certificação como um diferencial estratégico para a expansão dos negócios no setor pesqueiro.